Posso garantir. Foi o melhor Pão com bolinho de comi nos últimos tempos. E, pensando bem, nem era a grande estrela da noite.
Estávamos lá, no Boteco Divina Béra, para conhecer e experimentar o recém-lançado cardápio de inverno da casa. Que também está bem interessante, entre os caldos, as sopas e os bolinhos. O Caldinho de feijão (R$ 9,90, 500 ml) parece bem aqueles de família, preparado com feijão preto, bacon, alho, cebola e pimenta, servido com pão francês e torresmo (por enquanto industrial, mas a promessa de que será também caseiro).
As sopas são três (qualquer uma a R$ 15,90, 500 ml) a começar pelo Caldo verde, preparado com bacon, calabresa, couve-manteiga e batatas. Tem também Canja, feita com coxa de frango desfiada, batata, cenoura e arroz, e uma que o curitibano aprecia muito, a Eslava – uma receita de Sérgio Medeiros, da Casa Curitiba Honesta. É feita com batata, tomate, cebola, cenoura, carne picada e temperos. Todas as três são acompanhadas de pão francês e croutons – que em breve também serão feitos no local.
Novidades também são dois bolinhos: Bolinho de bacalhau (R$ 29,90 por 12 unidades) e de Bolinho de costela bovina com aipim (R$ 24,90). E tem ainda a porção de Mini pastéis de feira (R$ 22,90 com 10 unidades). Outro lançamento é a Batata canoa com cheddar (R$ 24,90), feita em um corte especial da batata – a fatia ganha formato de canoa -, pré-cozida, que fica crocante por fora e macia por dentro.
Para beber na noite fria, o menu da casa sugere Quentão (R$ 8). Mas é bom perguntar antes, porque, na verdade, o que é servido é o Vinho quente, muito consumido por aqui e que na denominação é confundido com o verdadeiro quentão, que é feito de cachaça. É bom, mas não é bem quentão.
Mas por falar em bom, voltemos para o ótimo. Não é de graça que informaram ser o prato mais pedido do bar. O Pão com bolinho, tradição curitibana e também marca da cidade, é preparado com bolinho de carne assado na brasa, pão francês, queijo muçarela, cheiro-verde e maionese artesanal. A carne é macia e suculenta, o queijo vem em porção discreta, que não rouba o sabor, o cheiro-verde completa a crocância do pão e a combinação disso tudo é altamente recompensadora ao paladar. Custa R$ 11,90.
Entre as bebidas, alguns drinques (uma caipirinha especial de 1 litro para o aniversariante do dia), destilados e cervejas comerciais, com algumas variações para outras patamar acima, como a linha da argentina Patagônia .
O Divina Béra tem seu nome por causa da “béra”, que é como o pessoal costuma chamar a cerveja (embora não seja uma casa especializada em cerveja, conforme disse acima), ainda que o proprietário da casa, Junior Vernillo, chame sua mãe, Alice, que é quem prepara todas as receitas, de Berinha. É um local amplo, com TVs e telões para os que apreciam futebol, com área externa e fica num bico de esquina da Avenida dos Estado, que está se tornando um interessante ponto gastronômico da cidade, com bares e restaurantes agrupados em torno da área.
Funciona de segunda a sábado, das 17h às 24h.
Boteco Divina Béra
Avenida dos Estados, 850 – Água Verde
Fone: (41) 3319-9680
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