São dez opções de ramens oferecidos no cardápio do Oishi Ramen Bar. (Foto/ Divulgação)
Fui lá tempos atrás, assim que abriu. Fã incondicional do ramen (que por aqui, no Brasil, chamam de lámen), fiquei muito bem impressionado com o que estava sendo proposto no cardápio do Oishi Ramen Bar, oficialmente o primeiro ramen bar da cidade.
Edamame. (Foto/ Anacreon de Téos)
Gyosa de cogumelo. (Foto/ Anacreon de Téos)
Tori no karague. (Foto/ Anacreon de Téos)
Takoyaki. (Foto/ Anacreon de Téos)
Até então o que havia na cidade, a se considerar, era um menu ou outro e os melhores tinham estado no Tuna, enquanto André Fontana (hoje no MasterChef Profissionais) estava no comando da cozinha. O Oishi foi inaugurado em fevereiro, idealizado pela empresária Carmen Tieko Furukawa Vega, uma devotada aos ramens, que viveu no Japão e aprendeu todos os sabores do prato, em parceria com os chefs Juliano Komay e Jefferson Yuji Kanno, também já bem rodados na área.
Fui, como disse, gostei muito e prometi a mim mesmo que voltaria. Afinal de contas, nesses anos todos no meio da gastronomia, aprendi a considerar mais consistente a opinião de uma segunda experiência num mesmo restaurante, passada a euforia de sua inauguração.
Estive lá, dias atrás, e fiquei mais impressionado ainda. Os preparos amadureceram, os pratos tiveram seus conceitos lapidados e tudo está muito bem. Era como se eu (para não ir tão longe, ao Japão) estivesse em uma qualquer dentre as melhores casas especializadas na Liberdade, em São Paulo.
Mas daqui a pouco a gente fala dos ramens. É porque os petiscos também são irresistíveis e podem tanto abrir uma refeição mais consistente quanto servir de base para uma boa conversa de fim de tarde, acompanhados de drinques concebidos pela simpática bartender Gabi Wolff ou pelas interessantes cervejas artesanais ali disponíveis.
Dá para começar com o Edamame (soja verde cozida e flor de sal, R$ 16 a porção) e aí, entre outras opções, tem o Kimpirá (raiz de bardana – gobô – refogada com cenoura e gergelim, R$ 15), o Takoyaki (bolinho de massa, recheado com polvo e gengibre, coberto por cebolinha e katsuobushi, a R$ 31, seis unidades), Tori no karague (frango crocante, temperado com shoyu, gengibre e alho, R$ 25) e Gyoza de cogumelo (dumpling de cogumelo e nirá, R$ 23). Há mais, bem mais, inclusive alguns mais tradicionais, como o Tempurá (R$ 39), o Shiitake na manteiga (R$ 30) e o Missoshiro (R$ 6,5).
Dez ramens
Tonkotsu chili, preparado com caldo de porco temperado com sal e chili garlic sauce, servido com macarrão, ovo cozido, naruto, cebolinha, broto de feijão e flocos de pimenta coreana. (Foto/ Divulgação)
Petiscos devidamente beliscados, chega a hora dos ramens. E aí é uma complicação só para escolher, pois as descrições dos pratos no menu mexem com o nossos desejos. As receitas seguem a linha tradicional do preparo e têm como base – o que deve ser – caldos de porco, frango ou vegetariano. Os preços variam entre R$ 34 e R$ 39 e são pratos bem consistentes.
Só para conferir, aqui estão algumas das sugestões do cardápio. O Tonkotsu Shio é preparado com caldo de porco temperado com sal e servido com macarrão, chashu (carne de porco cozida), ovo cozido, naruto (massa de peixe), cebolinha, broto de feijão e menma (broto de bambu); o Chicken Missô leva caldo de frango temperado com missô e servido com macarrão, chashu, ovo cozido, cebolinha, broto de feijão, bok choy (acelga chinesa), tomate-cereja e nori; o Vegetariano mushroon é feito com caldo vegetariano temperado com missô, servido com macarrão, cogumelo paris salteado em óleo de gergelim, shiitake, shimeji, tofu, cebolinha, bok choy, broto de feijão e nori; o Tonkotsu butter corn, com caldo de porco temperado com missô, servido com macarrão, chashu, ovo cozido, cebolinha, broto de feijão, milho verde, manteiga, gergelim e nori; e o Tonkotsu chili, preparado com caldo de porco temperado com sal e chili garlic sauce, servido com macarrão, ovo cozido, naruto, cebolinha, broto de feijão e flocos de pimenta coreana.
Almoço executivo
Tonkatsu (lombo empanado com molho tonkatsu) – um dos pratos do menu executivo. (Foto/ Anacreon de Téos)
Mas ainda tem mais, sempre o que há de bom tem mais. Na hora do almoço é servido o Teishoku, um prato executivo composto por prato principal e acompanhamentos – que variam com a sazonalidade e a disponibilidade – mas invariavelmente são arroz japonês, missoshiro, conserva e salada. As propostas de prato são Salmão (filé grelhado, R$ 38), Yakissoba (macarrão frito, com carne bovina, cenoura, repolho roxo, brócolis e couve-flor, R$ 26), Tori no Karague (R$ 24), Tonkatsu (lombo empanado com molho tonkatsu, R$ 23), Shiitake na manteiga (cogumelo shiitake salteado na manteiga e shoyu, R$ 27), Karê de ossobuco (ossobuco cozido com molho à base de curry, batata e cenoura, R$ 34) e Rabada ao molho ponzu (rabada com molho feito à base de shoyu, limão, alga kombu e gengibre, R$ 30).
O cardápio normal da casa também é servido na hora do almoço.
Voltei lá, como disse, e gostei muito. Voltarei mais, claro, pois ainda não pude provar de tudo e as sugestões são realmente muito tentadoras. Vale a pena ir, para o petisco, para o ramen ou para o executivo. São sabores que permanecem na memória, prolongando o prazer do bem-comer.
O Oishi Ramen Bar funciona durante o almoço, de segunda a sexta, das 11h30 às 14h30, e aos sábados, das 11h30 às 15h. Durante o jantar, de segunda a quinta, das 18h30 às 23h, e nas sextas e sábados, das 18h30 às 00h30.
A casa tem capacidade para 60 pessoas e conta com estacionamento no local.
Oishi Ramen Bar
Avenida Presidente Getúlio Vargas, nº 3309 – Pátio Getúlio – Água Verde
Fone (41) 3121-6474.
Facebook: www.facebook.com/oishiramenbar
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