Plin quer dizer beliscão para os italianos. Na finalização do preparo das massas, algumas delas precisam daquele beliscão final para poderem unir as partes e impedir que abram durante o cozimento. É o plin, muito mais comum nos agnolotti do Piemonte, mas também possível de ser praticado em outras massas recheadas.
Como faz a chef Fernanda Zacarias, na Ragú Rotisseria & Co. – uma mistura de pastifício, rotisseria e empório -, que ela e a irmã, Flávia (eletricidade e simpatia em pessoa), abriram há dois anos e, desde então, só colecionam sucessos. Fernanda é cozinheira de mão cheia, não de graça chegou à final do concurso do The Taste Brasil neste ano – terceira temporada -, como já havia brilhado ao vencer o “Desafio do Chef”, aqui do Bom Gourmet, em 2011. Resultado que foi definitivo para a advogada se transformar em uma cozinheira profissional.
Pois então. O plin é um dos lançamentos do cardápio da Ragú. O agnolotti del plin ali é chamado de Plin piemontês. O prato não é dos mais conhecidos no Brasil. Tem, originalmente, recheio feito de uma combinação de carnes assadas e embutidos, fechados em duas folhas de massa fresca e selados com duas beliscadinhas nas pontas, que dão o formato particular de “bombom”.
Delicadíssimo, o Plin Piemontês da Ragú tem recheio de vitelo, presunto cru e lombo e está sendo vendido a R$ 54,90 o pacote de 400g – mais do que suficiente para duas pessoas. E aí vêm as opções de combinação propostas pela casa. Flávia me vendeu três ideias e decidi experimentar todas.
A mais expressiva delas, especialmente nestes dias gelados por que estamos passando, é a servida com Brodo (caldo de carne, frango ou legumes), que também tem para vender, também congelado, a R$ 15 o litro. E aí a porção dá até para três pessoas, com o detalhe de a massa poder ser cozida, ainda congelada, no próprio caldo fervente. Fiquei com o brodo de carne, delicioso, que esquentou a noite invernal.
Como a porção seria grande no brodo – estávamos em dois -, reservei um pouco da massa para os outros dois experimentos. E, palavra, balanço em querer dizer qual o melhor dos dois. O primeiro deles foi a Manteiga de sálvia – R$12,90 / 100g -, que vem congelada em formato de cilindro e é só descongelar e aquecer para misturar à massa cozida (6 minutos em água fervente, salgada). E que pode também combinar com outras massas recheadas.
A outra opção foi um delírio. É a que vai com o Molho de tomate fresco (R$ 68 o quilo). Mas não é um molho qualquer. É “O” molho, orgânico, sem nenhuma acidez, a perfeita combinação de tomate, alho, manjericão, sal e pimenta. A proporção, aqui, deve ser de 400g de massa e 250g de molho (claro que minhas porções, aqui, foram de degustação – dá para perceber nas fotos). Esse molho também deve combinar muito bem com outras massas feitas na casa, por proporcionar frescor aos pratos que levam muitos embutidos ou curados. Deve dar muito certo, por exemplo, com o Ravióli de queijo da Canastra (R$ 45,50 – 400g). É vendido fresco, pois é feito diariamente. Mas pode ser congelado, sem problemas, num prazo de três meses de validade.
Mas, enfim, estão aí as boas e saborosas notícias que cercam a inclusão do plin no já vasto menu da Ragú Rotisseria. Isso sem contar os pratos que são feitos diariamente e vendidos quentes, no balcão, para as duas refeições de cada dia.
Ragú Rotisseria & Co.
Rua Francisco Rocha, 533 – Batel
Fone: (41) 3019-0711
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