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São cinco novas casas abrindo e Junior Durski ainda quer mais. O premiado restaurateur e chef pretende transformar o Madero em uma referência nacional em carnes. Se é que já não o é.
Mas primeiro pretende fechar o cerco em Curitiba. Mesmo com restaurantes funcionando com sucesso em Camboriú e Goiânia, expande a rede aqui pela cidade e quem circula pelas ruas dificilmente deixa de topar com uma placa anunciando um “aqui, futuramente, um novo Madero”.

Pois agora, em uma de suas futuras casas, Durski decidiu mudar o sistema de servir que tão bem caracteriza a qualidade de seus produtos. Aderiu ao rodízio. Sim, isso mesmo. Vem aí um Madero com serviço de rodízio. E, antes que muita gente se arrepie, ele faz questão de explicar não se tratar de um rodízio comum, desses convencionais que se alastraram pelo país, misturando nhoque com sushi, salmão com sopa e outras combinações que disfarçam o propósito de se comer carne. Na casa dele a carne nobre será sempre a estrela principal. Com alguns bons coadjuvantes em torno.

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O imóvel já foi adquirido e fica na Rua Bispo Dom José, no Batel (bem em frente ao Colégio Rio Branco) e logo começam as reformas para atender ao projeto da arquiteta Kethlen Ribas Durski, responsável pela uniformidade visual de todos os restaurantes da rede.

Sinta como será. Logo na entrada, o cliente passará pelas costelas assadas em fogo de chão. E se for o caso de ter de aguardar por mesa, já na sala de espera terá atendimento especial, servido com lascas dessas mesmas costelas retiradas no momento, enquanto bebe um chope ou o vinho escolhido.

À mesa, terá as carnes nobres que a rede costuma oferecer, como picanha, bife de chorizo, filé argentino, T-bone, bife de ancho, Prime Rib, mignon, carré de cordeiro e provavelmente mais alguns cortes, todos de carnes importadas do Uruguai.

E aí, além da rigorosa seleção de qualidade das carnes, surgem outros pontos diferenciais para os rodízios tradicionais. A começar por um forno espanhol, aquele que permite assar um leitão inteiro (e que terá mesmo um leitão inteiro assado para atiçar o paladar do cliente). No mesmo forno, frango recheado à moda do interior (Prudentópolis, provavelmente, a cidade natal do chef), que poderá, como manda a tradição, ser servido com a única massa disponível na casa e exatamente para permitir essa combinação: um Fettuccine ao sugo.

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Esses complementos estarão disponíveis em quiosques (ou ilhas) dispostas pelo salão. Tanto quanto um destinado aos legumes, que também irão para a grelha – abobrinhas, berinjelas, aspargos, batata-doce, batata-salsa, temperados basicamente com azeite de oliva e flor de sal.

Em outro quiosque, uma padaria, oferecendo pão de queijo, pão francês e pão de forma assados na hora. E um também para servir um único tipo de peixe (para algum acompanhante que não coma carne vermelha ou mesmo para quem aprecia peixe), um Linguado grelhado com manteiga de alcaparras e molho de camarão.

O novo restaurante terá 250 lugares no salão e estacionamento para 100 veículos. A previsão de inauguração é para fevereiro de 2012. Até lá, muita expectativa pela guinada proposta em teoria se tornar realidade.

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