Mar, feijões e maracujá, o Prato da Boa Lembrança do Quintana para 2018. (Fotos/ Divulgação)
Arroz de pato com Cracóvia, redução de vinho do porto e sálvia – prato do Sel et Sucre.
Kika Marder lança prato novo nesta terça-feira (03/04). A chef do restaurante Sel et Sucre agora oferece um Arroz de pato com Cracóvia, redução de vinho do porto e sálvia, o prato escolhido para ser a estrela da Boa Lembrança em 2018. Por R$115, o cliente, além de degustar comida saborosa, leva para casa o exemplar de louça, com a arte simbolizando os elementos do prato.
Era o único restaurante dos cinco paranaenses inscritos na Associação os Restaurantes da Boa Lembrança que ainda não tinha lançado oficialmente seu prato. O primeiro que apresentou a novidade para o novo ano foi o Chalet Suisse, um Mignon al tartufo (eu tive a oportunidade de registrar aqui). Em seguida, Délio Canabrava incluiu na Cantina do Délio a sua criação: Involtini di pollo alla napolitana (R$ 84) – que são filés de frango recheados com muçarela, bacon e brócolis e grelhados, acompanhados de nhoque frito.
Birgitte Tümmler, a criadora da arte, com Gabriela Vilar de Carvalho, do Quintana.
Gabriela Vilar de Carvalho, a chef do Quintana Gastronomia, neste ano derivou para o mar, mas sem deixar de lado os grãos de sua linha de cozinha. O novo prato se chama Mar, feijões e maracujá (R$ 104) e é composto por uma massa fresca ao molho de frutos do mar, tomate e manjericão, acompanhada de uma entradinha de salada de feijões paranaenses com compota de casca de maracujá. A arte do prato foi concebida pela artista Birgitte Tümmler.
E Rosane Radecki, a chef guerreira do Restaurante Girassol, que inseriu a pequena Palmeira no mapa da gastronomia nacional, aproveitou o tema de seu evento com os Porcadeiros (confira a publicação aqui) para se inspirar na criação de seu prato. Porchetta Anarquista – Colônia Cecília (R$ 125, para duas pessoas) é o nome dessa deliciosa porchetta recheada com folhas de funcho e alho. Vai à mesa acompanhada de salada de feijões e de tuilles de polenta.
Para harmonizar, a Cervejaria Usinamalte, vizinha ali de Witmarsum, lançou a cerveja Anarquista, feita em colaboração com o Girassol para combinar com o Prato da Boa Lembrança
Rosane Radecki apresenta o prato do Girassol: Porchetta Anarquista – Colônia Cecília. (Foto/ Anacreon de Téos)
O Prato da Boa Lembrança
Involtini di pollo alla napolitana, da Cantina do Délio.
Conheço gente que circula pelo país inteiro atrás do Prato da Boa Lembrança. Ao planejar uma viagem, pesquisa os restaurantes locais integrantes da associação e faz reservas específicas, retornando com um considerável peso na bagagem.
Mesmo para os não colecionadores é um belo objeto de decoração e que marca, realmente, a lembrança de bons momentos gastronômicos. A iniciativa começou por aqui em 1994, trazida pelo italiano Dânio Braga, inspirado pelos costumes que trouxe da região onde nasceu, de estimular o hábito de se levar uma lembrança depois de uma boa refeição. Foi assim que surgiu o Prato da Boa Lembrança, uma peça exclusiva em cerâmica que o cliente leva para casa depois de comer em um dos restaurantes associados.
Além de fundador, Braga é atualmente conselheiro da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, que conta hoje com cerca de 100 restaurantes espalhados pelo país. O Prato da Boa Lembrança é feito em louça de alta qualidade, resistente, produzido especialmente para ser pendurado e exposto como uma peça de arte. Cada prato possui um desenho original e exclusivo, sempre muito alegre, de cores vibrantes e tom bem humorado, relacionado com o que foi escolhido para ser servido.
No site da Associação estão publicadas, inclusive, todas as receitas dos restaurantes filiados. É só clicar e conferir.
Há, portanto, cinco boas sugestões para comer bem aqui pelas redondezas e, além disso, levar para casa as belas louças que simbolizam a criatividade de cada um dos chefs envolvidos na temática paranaense da Boa Lembrança.
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