![Arroz de polvo](https://media.gazetadopovo.com.br/2021/07/06103902/Panela-do-Anacreon_LET8010-660x372.jpg)
De uns tempos para cá o polvo se tornou o queridinho dos restaurantes. Pode observar. Todo restaurante que se propõe contemporâneo tem um prato de polvo no cardápio. E é sempre um dos mais pedidos. Sinal de que o povo aprendeu a comer esse molusco, que é mesmo muito saboroso, embora sejam poucas as receitas que fogem do preparo tradicional. De vez em quando aparece em salada, em vinagrete, mas o forte mesmo é cozido (de vez em quando grelhado depois) e quase sempre com arroz.
O Arroz de polvo está entre os pratos típicos de Portugal e, a partir dele, muita gente descobriu que por lá não se come apenas bacalhau e sardinha. Eu arriscaria esticar um pouco além dos lusitanos, tomando toda a Península Ibérica, pois os espanhóis também são mestres para lidar com o bicho. E fazem interessantes variações de pratos combinando o arroz.
E vai ser um meio termo, entre um e outro país, essa receita a ser executada aqui. Arroz de polvo malandrinho significa um prato caldoso, com líquido, em vez daqueles mais secos e consistentes.
Poderia ser feito com o Arroz carolino, típico português, mas novamente difícil de encontrar por aqui, depois de um período em que se localizava. Escolhi, então, o Arroz bomba, que é espanhol e, como é o indicado para as paellas, já pode ser encontrado com mais facilidade nas seções gourmet dos supermercados.
Mas, caso não encontre ou não queira usar, o arroz normal também serve, embora não consiga absorver todo o delicioso sabor do molho que vai se formando com o cozimento.
Ah, sim, enquanto me lembro: não se assuste com o fato de precisar cozinhar o polvo sem nada. Ele tem muito líquido e, se for a fogo baixo, começa a soltar o líquido aos poucos, sem qualquer possibilidade de queimar.
Bom apetite!
*A louça é da CW.Cristiana Wolf Ceramicas (@cristiwolf). O guardanapo, da Carola Home (@carolahomebr).
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