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Há um interesse cada vez maior das pessoas pelo vinho. Não apenas pelo prazer de degustar, mas principalmente por querer saber como degustar e como extrair as melhores informações de cada rótulo, cada safra, cada uva.

Há cursos diversos para sommelier. Alguns mais profundos, profissionais, e outros nem tanto, mais superficiais, mas suficientes para munir de informações os interessados em aprimorar cada vez mais o encanto da boa degustação.

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Pois agora também é possível ter tudo isso em casa. Mas não à distância, online ou pela TV e sim presencial, com orientações e instruções dadas na hora, no momento, no calor de um evento diferenciado. Juntar os amigos e discorrer sobre vinhos, experimentando, comparando e classificando cada um deles.

A ideia é da jornalista e sommelière Melissa Crocetti, que resolveu criar, em Curitiba, o curso Do Vinho Pro Mundo. A proposta é promover uma degustação diferenciada: parte-se da experimentação para a geografia e as características do local onde o vinho produzido.

Melissa Crocetti é formada pela escola Ciclo das Vinhas, da sommelière Alexandra Corvo, em São Paulo, e também pela Associação Brasileira de Sommeliers – SP. Trabalhou como redatora para a revista da importadora Expand, no departamento comercial da importadora En Primeur e na importadora Empório Sorio (vinhos da Córsega), em São Paulo. Atualmente é responsável pela produção de conteúdo (comunicação interna, sites e redes sociais e assessoria de imprensa) da importadora Porto a Porto, em Curitiba.

Para aproximar mais as pessoas dos vinhos, a sommelière para da prática para a teoria. As questões fundamentais da história e da cultura do vinho são abordadas em aulas independentes: não há módulos nem sequência fixa. São eles, os vinhos, que guiam os encontros. E isso tudo ao vivo, com presença da sommelière na casa dos interessados, desde que haja um número mínimo de cinco pessoas.

Como há interessados de todos os níveis de informação, primeiro há uma introdução sobre como é feita a bebida e a sua longa​ história, daí parte-se para os temas específicos, conforme os rótulos a serem degustados. Não seria didático falar da França inteira e só apresentar um vinho de Bordeaux, sendo que a produção francesa é muito diversificada e rende dezenas de aulas. Se os vinhos são, por exemplo, Primitivo de Manduria, Melissa fala sobre o sul da Itália; se são de Pinot Noir, fala-se da Borgonha, na França, ou então de Casablanca, no Chile; se é Filipa Pato, discorre-se sobre a Bairrada, em Portugal. E assim por diante.

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A cada vez, os rótulos degustados são do Novo Mundo e do Velho Mundo e há a preocupação de ter vinhos que os alunos possam encontrar no supermercado/lojas, com bons preços.

As aulas são informais e o público alvo são apreciadores de vinhos que buscam conhecer mais sobre a bebida e sua história, para aumentar o prazer da experiência, mas que não têm intenção de se profissionalizar no setor. Também pessoas que gostam de um bom bate-papo entre uma taça e outra.  E como festa boa é aquela na qual alguém chega e já entregam uma taça, nas aulas ela segue essa mesma regra, permitindo que os encontros fluam de uma maneira mais solta e as pessoas se sintam livres daqueles preconceitos de que o vinho é algo inacessível ou elitizado. “Vinho é para todos os que gostam de vinho e ponto” – é o que diz Melissa Crocetti.

Cada aula tem, em média, 2h30 de duração e pode também ser ministrada na casa da professora, mediante agendamento. Para outras informações acesse facebook.com/dovinhopromundo/, mande um e-mail para melissa.crocetti@gmail.com ou através do telefone/ WhatsApp (41) 99530-9990.

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