É, não querem mesmo nos deixar sossegados. Quando se imagina um mercado calmo, tudo sob controle, vem um novo produto a acionar nossas turbinas e impulsionar nossos desejos de bom paladar. Agora são os tartufos, as trufas em suas variadas versões, que estão chegando ao nosso alcance. Os “diamantes da gastronomia” já estão ali, bem na esquina.
As importadoras Porto a Porto e Casa Flora apresentam os produtos da marca italiana Acqualagna Tartufi, com seis variações de trufas, inteiras e compostas, prontas para consumo e ao alcance do bolso.
A maioria dos que acompanham esse blog aqui certamente conhecem, mas, para aqueles que ainda não sabem direito do que se trata, a trufa é um tubérculo subterrâneo pertencente à família dos fungos, encontrado em poucas regiões da Itália e França. Prima distante dos cogumelos, mas nada a ver com eles.
Os tartufos crescem próximos às raízes de árvores como o carvalho, a aveleira e o salgueiro. Para a sua colheita, chamada de caça, cães farejadores são decisivos para apontar o local abaixo da terra onde se encontra o valioso fungo (antigamente essa busca era realizada com porcos, de melhor faro, mas o risco era que os porcos tinham de ser contidos na última hora para não comerem os tesouros). É no período do outono italiano que é realizada a colheita do tartufo branco na região de Alba, no Piemonte. Já o tartufo negro do Périgord, na Provença, é colhido nos dias finais do outono, durante o inverno e início da primavera da França.
Com sabor único e aroma perfumado, a trufa atiça exigentes paladares e a preferência de chefs da alta gastronomia, que utilizam os tartufos para servir em massas, risotos, carnes, entre outras inúmeras formas de exaltar as sãs melhores características. Mas a maneira mais simples de saboreá-las (frescas) é pura, raspadinha em cima de um ovo frito. Nada mais intenso em aromas e sabor.
As que agora estão ao nosso alcance chegam por meio de uma marca respeitável, que prioriza a qualidade superior de seus produtos. Os tartufos são selecionados e preparados segundo uma antiga técnica artesanal, ao qual garante a sua máxima pureza.
Entre as opções de escolha estão o Tartufo Negro em Conserva (preço sugerido: R$39,90) e o Tartufo Negro em Fatias (R$50,60). O primeiro pode ser fatiado na hora e o outro já vem pronto e ambos podem se encaixam bem na ideia do ovo frito – e podem ser ovos de codorna também, estalados, por que não? Também vão bem com carpaccio, massas na manteiga, risotos e carnes não condimentadas.
Mas os produtos processados também podem ser interessantes. Como o Creme de Tartufo Negro (R$50,60) e o Creme de Tartufo Branco (R$77,60) que combinam com massas, risotos, polentas, carnes brancas e saladas finas. O creme pode ser utilizado para finalizar o prato, enriquecer molhos lácteos leves ou até mesmo ser diluído no azeite de oliva antes de incorporá-lo a receita. Já o Molho de Tartufo (R$23,20) é interessante para ser degustado com torradas de pão, para rechear carnes vermelhas e brancas ou para preparar massas e arroz. Também tem o Creme de Tartufo e Queijo (R$27,50). A recomendação dos produtores é que se misturar uma colher (de sobremesa) dos últimos dois com azeite de oliva extra virgem já se tem o suficiente para temperar uma receita dessas.
O que estamos esperando, então? Os produtos já estão nas – como se dizia antigamente – “boas casas do ramo”. Já podem ser encontrados nos dois endereços do Empório Manfré (Mercado Municipal e Princesa Izabel), no Celeiro Municipal (Mercado Municipal) e no Empório Santa Genoveva, no ParkShopping Barigui.
Por aqui, a tentação é enorme e nos próximos dias os primeiros flagrantes já estarão devidamente registrados no blog.
Bom apetite!
=-=-=-=
Entre em contato:
Blog anterior: http://anacreonteos.blogspot.com/
Twitter: http://twitter.com/AnacreonDeTeos
E-mail: a-teos@uol.com.br
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião