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Os trechos entre o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e as cidades catarinenses de Joinville, Blumenau, Jaraguá do Sul e Florianópolis, representam pouco mais de 40% de toda a demanda do Grupo JCA na conexão intermodal com aeroportos. Esses trajetos são realizados com ônibus da Viação Catarinense.

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O Grupo JCA, detentor também das viações 1001 e Cometa, firmou parcerias com os principais terminais aéreos do país para oferecer conexões entre eles e cidades próximas. Desde 2019, foram criadas mais 12 linhas, ligando 23 cidades das regiões Sul e Sudeste aos aeroportos Afonso Pena, de Florianópolis, Galeão, no Rio de Janeiro, e os de Guarulhos e Congonhas. As mais recentes foram lançadas em 2023, ligando a cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, ao aeroporto de Guarulhos, e as conexões partindo de Balneário Camboriú, com desembarque direto no terminal intermodal do aeroporto de Florianópolis. Mais de 2,6 milhões de passageiros já utilizaram o serviço do grupo.

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De acordo com o diretor da Unidade de Transporte de Passageiros do Grupo JCA, Anuar Helayel, a ideia de criar conexões com desembarques diretamente dentro dos aeroportos é para simplificar a vida do passageiro. "Há um ganho significativo de tempo e conforto ao embarcar em uma rodoviária em sua cidade e já desembarcar dentro do aeroporto, que muitas vezes está localizado em um lugar de difícil acesso ao transporte público. E mesmo que esse acesso fosse facilitado, implicaria no trabalho de carregar malas e outros pertences, sem falar no aumento dos custos e no tempo até chegar ao aeroporto", diz Helayel.

Helayel complementa reforçando a importância da integração entre modais como solução para uma demanda de mobilidade que há alguns anos sequer era discutida. "Se por alguma razão o usuário opta pelo avião para viajar, o ônibus pode ser o meio, conectando essas duas pontas. Da mesma forma, acontece o contrário, onde só é possível chegar por meio terrestre. O transporte aéreo acaba assumindo o papel de conectar um estado a outro, mas o fim do trajeto pode ser feito de ônibus, muito graças à imensa malha rodoviária disponível em nosso país. Ou seja, é preciso pensar na simplificação da mobilidade como um todo, independentemente do meio de transporte escolhido."