2019 é um ano emblemático para a Agência WX. São 15 anos de mercado e muita dedicação para acompanhar as mudanças e estar, a cada dia, mais sólida e oferecendo o que os clientes mais exigem: resultados. Na linguagem de mercado, a WX não pivotou o negócio e nem tracionou de forma rápida, escalando antes de obter lucro. Também não recebeu incentivos financeiros de investidores. Mas, para um mercado até ontem em recessão no país, formado por 98,5% de micro e pequenas empresas, manter-se em constante crescimento é uma prova de confiança e avanço na gestão que a mantém. Um crescimento de 20% ao ano nos últimos cinco anos e faturamento de mais de R$ 1 milhão. O ponto de virada para ser uma empresa focada no cliente e consistente em resultados é, sem dúvida, o olhar do empreendedor para as pessoas, sejam elas colaboradores, fornecedores, clientes ou parceiros.
Para Fillipe Neyl Walecki, designer e fundador da WX, ao olhar para o percurso da empresa e se pudesse dizer algo para aquele Fillipe que deu início a tudo, diria “você está no caminho certo. Não precisa se preocupar tanto.” Isso porque noites sem dormir, problemas de saúde e cabeçadas são marcas nessa história. “Empreender não se faz sozinho. Um negócio não acontece por uma pessoa. Por isso, é preciso saber lidar com pessoas”, conta. Assim, ele é convicto ao afirmar que um dos diferenciais da agência é esse olhar para o outro. “Contratar pessoas certas é fundamental. Hoje usamos técnicas que nos ajudam a encontrar a pessoa correta para o perfil de vaga que temos. Aprendi que quando se contrata por técnica você irá dispensar por comportamento.”
O aprendizado que hoje é usado para formar duplas de trabalho para atender os projetos dos clientes, oferecer um ambiente com conforto, disponibilizar ferramentas para o pleno desenvolvimento das tarefas, a pontuação que se acumula para benefícios foram algumas conquistas desses anos de atuação. “Comecei na gráfica dos meus pais, como arte finalista e passei a desenvolver ações para alguns clientes. Foi assim que fui trabalhar em um bar famoso na época, cuidando do site e da comunicação. De funcionário passei a empreendedor e trouxe a conta do bar como primeiro cliente da WX. Mas foi esse cliente, também, que me deu a primeira grande lição: não tenha um grande cliente, do qual a empresa dependa. Porque se ele quebra, a sua empresa também”, enfatiza.
A WX não quebrou, mas precisou se empenhar para recuperar as perdas. “Foi nessa época que comecei a buscar conhecimento e estudar sobre gestão. Afinal eu era um bom designer, mas não entendia de gestão. Esse é, na minha opinião, o grande erro do empreendedor no Brasil: sou um bom designer, por exemplo, vou abrir uma empresa na área. Quando você abre uma empresa vai abrir mão do que você mais gosta e sabe fazer para atender a todas as outras áreas do negócio, como finanças, planejamento e pessoas. É preciso ter conhecimento.”
Aprendi que quando se contrata por técnica você irá dispensar por comportamento.
Serviço e criatividade
Sites foram o começo da WX. Hoje, marketing de conteúdo e redes sociais fazem parte dos serviços prestados. A empresa atua fortemente no marketing de seus clientes. “Não entregamos um produto, entregamos um serviço que sai da cabeça de um profissional que usa a criatividade e o conhecimento para oferecer solução. Por isso é fundamental na WX termos pessoas desenvolvendo tarefas compatíveis com suas habilidades”, enfatiza Fillipe. “Eu achava que contratava bem. Entendi que não. Hoje fazemos a avaliação de perfil para contratar e levamos muito em conta as características do profissional da equipe para colocá-lo no time de atendimento de determinado cliente.” É preciso dar match. Hoje, a WX possui uma equipe de 20 pessoas, entre elas um profissional de comercial. “Uma decisão bastante acertada, que me libera para dar mais atenção ao desenvolvimento estratégico da empresa, ao atendimento a questões específicas de clientes e pensar no crescimento do negócio”, confirma. Nessa categoria, ele afirma que a empresa poderia ter crescido mais, “mas tenho um ritmo mais lento e procuro fazer com que seja sustentável. Sei que temos potencial e com 30% a mais, em termos de investimentos, dobramos nosso faturamento. Estamos no caminho.”
Para estar nessa condição, outro fator importante aprendido e colocado em uso na agência foi o desenho de processos. “Desenhei, por exemplo, o processo para a construição de um site. É uma receita de bolo em termos de passos que precisam ser seguidos no projeto. Quando passei a treinar minha equipe na organização dos processos, dobrados as entregas aos clientes”, conta. Ou seja, otimização de tempo para uma melhor produção. Mas o empresário afirma que não são meros executores. “Apesar de executarmos muito bem. Nós somos estratégicos, porque ao trabalharmos um possível cliente, vamos à fundo no negócio, para compreender e transformar todas as informações sobre ele em conhecimento colocado à disposição da estratégia. Pegamos a dor do cliente para nós e propomos soluções”, esclarece.
Eu achava que contratava bem. Entendi que não. Hoje fazemos a avaliação de perfil para contratar e levamos muito em conta as características do profissional da equipe para colocá-lo no time de atendimento de determinado cliente.
Parcerias e resultados
Por isso, na estratégia da WX está bem delineado o perfil do cliente. “A empresa que se torna nossa cliente sabe a importância da comunicação e do marketing. Porque o estudo que fazemos do negócio do cliente revela a ele questões que nem mesmo ele havia se dado conta”, confirma Fillipe. Para fortalecer a entrega ao cliente, há três anos a WX se tornou parceira da Resultados Digitais, para oferecer solução mais completa em marketing de conteúdo. “Quando começamos, marketing digital nem existia. Trabalhávamos com sites. Depois das redes sociais e do mobile, atuamos em um novo momento. É preciso estar sempre atento às mudanças, acompanhando as mudanças de tecnologia e ser inovador.”
Equipe Agência WX. Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo
