A imobiliária curitibana Apolar planeja inaugurar até o fim do ano cinco lojas franqueadas em Londrina e cinco em Maringá. As dez novas unidades no Norte do Paraná são parte do plano de expansão das atuais 70 para 100 lojas até 2024 em três estados.
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Além de já atuar no Paraná e Santa Catarina, a imobiliária se prepara para entrar no mercado do interior de São Paulo após consolidar as operações na segunda e terceira maiores cidades paranaenses, que são próximas do estado vizinho.
Só com Londrina e Maringá, a Apolar planeja aumentar a cartela no segmento de aluguel dos atuais 12 mil imóveis para 15 mil. Nas vendas, a meta é subir de 300 unidades mensais para 400.
O ticket médio de venda de imóveis com o qual a imobiliária pretende operar é de R$ 500 mil em Londrina e de R$ 350 mil em Maringá. No aluguel, o ticket médio deve ser entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil paras ambas cidades.
Para balizar a decisão de avançar para o Norte do Paraná, a imobiliária se apegou aos números de acessos mensais de consumidores de ambas as cidades no site da própria empresa. A Apolar detectou que no período de seis meses 5 mil IPs (número de identificação de cada computador) de Londrina e 4,5 mil de Maringá buscaram imóveis para comprar ou alugar na plataforma da Apolar em cidades onde a rede já atua, como Curitiba e cidades do litoral.
"Isso mostrou o peso da nossa marca lá, mostrando também a necessidade de entrarmos nesses mercados", avalia o diretor da imobiliária, Jean Michel Galiano.
Concorrência com empresas tecnológicas
A expansão da franquia Apolar para o interior também tem como objetivo concorrer com grandes players do mercado imobiliário, em especial grupos que atuam exclusivamente on line. "Essas empresas podem botar apenas R$ 1 milhão, R$ 2 milhões em marketing e dominar todo o mercado dessas regiões no interior", avalia Galiano.
O objetivo, aponta o diretor da Apolar, é reforçar a fatia de mercado das imobiliárias tradicionais diante das empresas tecnológicas. Para isso, a empresa aposta no atendimento de corretores que atuam nas próprias cidades.
"Nossa estratégia é de que o franqueado tem que ser da própria região. A Apolar oferece com sua bandeira a melhor farinha, a melhor água e o melhor fermento, mas quem sabe fazer o pão do jeito que o cliente daquele lugar gosta é o empreendedor que já é da região", ilustra o diretor.
Por isso, aponta Galiano, a Apolar aposta no tripé da própria marca, da rede de lojas que possui e da tecnologia que vai disponibilizar para os novos franqueados de Londrina e Maringá. "A Apolar oferece sistemas robustos de operação automatizada que auxiliam tanto a franqueada quanto os franqueados, promovendo otimização de processos administrativos em nuvem, com controle centralizado, que confere uma autonomia maior às franquias e uma vasta oferta de cesta de produtos", explica a empresa em nota.
O sistema da Apolar permite também que o franqueado venda ou alugue imóveis em outras cidades que não onde está a sua base. "Estamos consolidados como imobiliária mais lembrada do Sul do Brasil porque estamos em rede. Sozinhas, as imobiliárias não conseguem mais enfrentar esses grandes players on line", avalia Galiano.
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