O grupo paranaense Boticário declarou o fim do termo ‘Black Friday’ nas ações comerciais de sua empresa. Em texto publicado na tarde desta terça-feira (29) em sua página no LinkedIn, o presidente da companhia Artur Grynbaum, disse que a medida se deu para “respeitar os movimentos que sentem desconforto com o termo”.
“Sexta-feira negra”, em tradução literal, a Black Friday se refere a um dia de descontos especiais em todo o comércio como forma de inaugurar o período de compras natalinas. Normalmente, ocorre na última sexta-feira de novembro – nesse ano será no dia 27.
De acordo com o presidente da companhia paranaense, no entanto, o termo tem causado reações recorrentes. “Há anos conversamos sobre a possível origem do termo ‘Black Friday’, sobre a ausência de dados científicos que comprovem que ele realmente não se relaciona à questão da escravatura. Então, respeitando os movimentos que sentem desconforto com o termo, decidimos parar de refletir e começar a agir - não teremos mais o termo Black Friday no Grupo Boticário”, escreveu.
“Naturalmente há riscos de perdas para o negócio, há pouco tempo para adaptarmos a estratégia e estamos comprometidos em seguir atendendo as necessidades dos nossos consumidores da melhor forma, mas decidimos assumir: melhor que esperar a perfeição, é construir juntos aquilo em que acreditamos”, ponderou.
O grupo usará o termo ‘beauty week’ (semana da beleza) para suas ações no período.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião