Carteira do BRDE chegou a R$ 5,9 bilhões no Paraná.| Foto: Divulgação/BRDE
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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, consolidou novo recorde em seu balanço financeiro de 2022, fechado oficialmente dia 30 de março. Em seu resultado histórico, o banco totalizou R$ 446,6 milhões de lucro líquido em 2022, um aumento de 68,6% em relação ao ano anterior.

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Esse desempenho é consequência do aumento nas operações de crédito, baixa inadimplência (menos de 1%) e evolução da carteira de operações de crédito, composta por 39,2 mil clientes ativos, com empreendimentos financiados em 1.214 municípios onde o BRDE atua.

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No demonstrativo desse balanço, foram ratificados os números históricos de investimentos em 2022, com R$ 4,4 bilhões em toda região Sul, sendo que R$ 1,7 bilhão foi destinado em financiamentos que movimentaram a economia do Paraná. O estado também supera sua meta histórica, o que foi confirmado também nos últimos anos: em 2021, atingiu R$ 1,4 bilhão, com média aproximada de R$ 1,2 bilhão desde 2019.

A maior parte dos financiamentos está ligada a projetos sustentáveis e de inovação, nos quais 79,5% de suas linhas de crédito têm, no mínimo, aderência a um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ou seja, do volume total dos contratos, R$ 3,5 bilhões se enquadram aos ODS. Em 2021, o BRDE chegou a R$ 4,1 bilhão e o alinhamento aos ODS era em torno de 74%.

“O BRDE avançou seu posicionamento perante a sociedade, ao esclarecer o uso do crédito como ferramenta para o desenvolvimento social e econômico, seja de uma cidade, estado, região ou de um país, vocacionado ao bem-estar de pessoas”, diz o presidente do banco, Wilson Bley Lipski.

A indústria foi o setor com maior volume de contratações, com montante de R$ 1,4 bilhão - aumento de 50,3% em relação ao ano anterior. Em seguida, a agropecuária, comércio e os serviços tiveram praticamente o mesmo nível de recursos, de aproximadamente R$ 1,1 bilhão, seguidos da infraestrutura que chegou a R$ 877 milhões, mantendo o patamar de 2021.

A captação de fundos internacionais foi responsável pelo aumento de 10,5% das operações, equivalente a R$ 459,7 milhões, da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), do Banco Europeu de Investimentos (BEI) e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

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