A Justiça declarou oficialmente a falência do Grupo Expoente nesta sexta-feira (23) e ordenou a venda imediata das duas escolas e a gráfica. No processo judicial, os sócios do Expoente pedem a falência alegando ter uma dívida de aproximadamente R$ 163 milhões, acumulada nos últimos 10 anos. Os empresários citam a evasão escolar da rede privada para a pública como um dos principais fatores que impossibilitariam quitar os débitos milionários.
Os pais, dos mais de 36 mil alunos da rede, já haviam sido informados por email, no início desta semana, sobre a venda dos colégios e troca de gestão. A decisão da juíza Luciane Pereira Ramos, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba, permite o funcionamento das unidades escolares no Boa Vista e Água Verde até o final deste ano letivo, como uma forma de não prejudicar a comunidade escolar.
Apesar da ordem de venda imediata, o Grupo Expoente não informou ainda quem serão os novos donos. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Expoente não quis se pronunciar sobre a declaração judicial de falência. No entanto, no início da semana, uma nota foi encaminhada à imprensa garantido que os funcionários, professores e alunos não seriam prejudicados com a troca de comando.
"Estamos trabalhando para que a transição ocorra da melhor forma possível, sem danos aos nossos clientes e, assim que possível, será informado à toda comunidade o nome do player que assumirá as operações, bem como os próximos passos", escreveu o grupo.
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