Fundado em Londrina há 45 anos, o Consórcio União chega a 2022 com números expressivos e se consolida como um dos mais importantes players do setor no mercado. A empresa conta hoje com uma carteira com mais de 70 mil clientes ativos e administra um volume de créditos da ordem de R$ 11 bilhões, com mais de 3 mil empresas parceiras atendendo clientes em mais de 2 mil municípios brasileiros.
Siga as últimas notícias de negócios no estado pelo Linkedin da Paraná S/A
O portfólio do Consórcio União, como apontou o CEO da empresa, Rodolfo Montosa, veio sendo ampliado ao longo dessas mais de quatro décadas de história. “No início, a empresa começou oferecendo produtos específicos para uma única concessionária de veículos de Londrina. Depois passamos para os consórcios de outros veículos. Hoje é possível fazer consórcio não só para bens, como também máquinas e serviços. Algumas empresas infelizmente não passam dos dois, três anos de existência. Nós, felizmente, caminhamos rumo a meio século graças ao empenho de nossos colaboradores e às soluções criativas que oferecemos aos nossos clientes”, comentou.
Produtos inovadores sempre marcaram a história do Consórcio União
O CEO citou como exemplos de produtos inovadores que hoje fazem parte do portfólio da Consórcios União as soluções MyPlace e MyChurch. A primeira tem como foco a aquisição de imóveis no exterior. A segunda, por sua vez, possibilita a aquisição de cartas de crédito para a construção e reforma de igrejas e templos religiosos.
Outro destaque para Montosa é a modalidade Condofaz, voltada para reformas e manutenção de condomínios. “Há toda uma necessidade de manutenções e adaptações periódicas, e se os condomínios não se programam, podem ocorrer surpresas bem desagradáveis. Se esses investimentos não são feitos, o imóvel acaba desvalorizando. A saída mais comum é fazer uma chamada de capital. E não tem linhas de financiamento para condomínios. A alternativa, além do aumento das taxas mensais de condomínio, pode ser essa linha exclusiva de consórcio que nós oferecemos”, explicou.
Empresa oferece possibilidade de contemplação garantida em pouco tempo
Uma solução classificada pelo CEO como inimaginável há alguns anos – e que hoje está disponível para os clientes do Consórcio União – é a modalidade que assegura aos consorciados a contemplação do bem em até quatro meses. A chamada Modalidade de Contemplação Acelerada (MCA) é resultado de análises do mercado, que identificaram dois perfis predominantes entre os clientes de consórcios, como explica Montosa.
“Tem aqueles que têm pressa, mas querem algo mais barato que um financiamento, e aqueles que poupam sem tanta urgência. É um pai que precisa comprar um carro para ontem e outro que está pensando em presentear o filho quando ele fizer 18 anos. Nós organizamos essa ‘fila’ e dividimos esses dois perfis em dois grupos. Pode até parecer impossível assegurar essa contemplação em tão pouco tempo. Mas funciona assim: nós temos clientes com mais recursos disponíveis na outra ponta, e quando eles antecipam parcelas, o grupo faz esse ‘caixa’. Esse grupo dos ‘sem pressa’ entram com o dinheiro antes, e com isso ganham uma taxa de administração menor do que aqueles ‘com pressa’, que vão arcar com um custo administrativo um pouco maior, mas ainda assim menor do que os juros de um financiamento”, explicou.
Longevidade da empresa reflete resiliência do mercado de consórcios
A longevidade da empresa reflete o caráter resiliente do mercado de consórcios no Brasil. Nem mesmo a pandemia parece ter afetado a solidez desse nicho de negócios. Dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) mostram que no primeiro semestre de 2021 foram vendidas 1,650 milhão de cotas de condomínio em todo o país. O número é superior ao do período pré-pandemia – até então, o ano de 2019 havia sido o melhor da série histórica iniciada em 2005, com 1,4 milhão de cotas vendidas nos primeiros seis meses. Em 2022 esse número cresceu 12% em relação com o mesmo período do ano passado, chegando a 1,850 milhão de cotas comercializadas.
Consórcios são "realizadores de sonhos" em tempos de juros altos
Entre os anos de 2005 e 2022, de acordo com a ABAC, os ativos administrados pelo setor de consórcios no Brasil saltou de R$ 35 bilhões para mais de R$ 412 bilhões. A explicação, segundo Montosa, é justamente o fato de os consórcios não serem atrelados à taxa de juros. E se a tendência é de alta nos negócios em tempos de Selic baixa, quando a taxa básica passa da casa dos dígitos a opção pelos consórcios se mostra ainda mais atraente, pondera o CEO do Consórcio União.
“Nesse contexto de aumento expressivo nos juros, quem não se programou vai pagar o custo da urgência. O financiamento é um produto disponível, muito comum, mas é algo de urgência para quem precisa comprar algo naquele momento e não tem o dinheiro. Os juros são essa taxa de urgência. No consórcio, a decisão da compra vem antes, o que permite o planejamento. Nós sabemos que no momento atual do país fazer uma reserva financeira é algo muito difícil. O consórcio acaba fazendo esse papel, quase que de um ‘personal trainer’ da vida financeira. Uma reserva de dinheiro sem uma meta estabelecida se vai sem que a pessoa perceba. Já o consórcio tem esse potencial de ser um verdadeiro realizador de sonhos”, concluiu.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast