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A Copel concluiu a ampliação da subestação Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e inicia, nesta semana, mais obras para reforçar o sistema de transmissão de energia elétrica na capital e Região Metropolitana. Na CIC, foram investidos R$ 30 milhões na instalação do quinto transformador da subestação, aumentando de 400 para 450 megavolt-ampères (MVA) a potência total de transformação na unidade.
Com esse reforço, se houver sobrecarga em um dos transformadores da subestação CIC, o equipamento novo tem condição de receber a carga adicional de forma automática e manter a rede ligada.
"É um investimento que aumenta a confiabilidade da rede, pois garante condições de manter o suprimento de energia no maior e mais populoso bairro da capital, mesmo se houver alguma falha nos sistemas de alta tensão que abastecem essa região", explica o diretor de Geração e Transmissão da Copel, Moacir Bertol.
Essa é uma das subestações da cidade que contam com transformadores para receber energia elétrica em alta tensão (230 mil Volts), proveniente das usinas do Sistema Interligado Nacional, e reduzir essa tensão permitindo a distribuição aos pontos de consumo.
Início de obra
Ao Sul da capital, na subestação Campo do Assobio, em São José dos Pinhais, iniciam nesta semana as obras para substituir dois transformadores de 75 MVA cada por equipamentos novos com o dobro de potência, 150 MVA.
O investimento nessa ampliação será de R$ 65 milhões e a conclusão está prevista para novembro de 2025. O projeto foi concebido de forma que não será necessário interromper o atendimento à rede que alimenta os consumidores da região. Para que a subestação siga em pleno funcionamento durante as obras, serão construídos módulos adicionais para os transformadores, e os equipamentos antigos só serão desligados após a entrada em operação dos novos.
Outra obra que inicia este ano, no mês de agosto, é a recapacitação da linha de transmissão de energia que opera em 230 mil volts e conecta as subestações Umbará e Gralha Azul. Será uma atualização completa com a substituição de isoladores, acessórios e cabos condutores na rede que percorre um trecho de 4,3 km entre as cidades de Curitiba e Araucária. Neste projeto, orçado em cerca de R$ 11 milhões, uma inovação vai conferir agilidade ao trabalho: serão usados cabos de alumínio com alma de fibra de carbono, mais leves do que a versão comum de alumínio com aço, pois eles podem ser lançados sobre as torres já existentes, sem necessidade de troca ou reforço. Nas subestações, também haverá obras de adequação e troca de equipamentos.