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A Copel renovou na segunda-feira (18), na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, as concessões das usinas hidrelétricas de Foz da Areia, Segredo e Salto Caxias por mais 30 anos.
O valor a ser pago pela Copel pela outorga conjunta das três usinas, que são as maiores da companhia, é de R$ 4,1 bilhões. Somadas, as três hidrelétricas representam 64% da capacidade instalada de geração de energia elétrica da Copel.
Os contratos das outras duas usinas se encerrariam nos próximos oito anos, mas também tiveram as concessões renovadas antecipadamente, dando previsibilidade à geração de energia do estado.
Juntas, as três usinas têm capacidade instalada total de 4.176 megawatts. A maior delas, a Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, conhecida como Foz do Areia, tem capacidade de 1.676 megawatts.
As outras duas, a Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga, conhecida como Segredo, e a Usina Hidrelétrica Governador José Richa, conhecida como Salto Caxias, têm capacidades de 1.260 MW e 1.240 MW, respectivamente.
Com as renovações, as capacidades das hidrelétricas poderão ser ampliadas em leilões de capacidades que serão promovidos pela Aneel. Foz de Areia, por exemplo, poderá chegar a 2.536 MW. Já para a usina de Segredo, existem estudos para que ela possa praticamente dobrar de capacidade, chegando a 2.526 MW.
Com a assinatura, a Copel garante a perenidade do negócio e a sustentabilidade na geração de energia. “Estas três usinas são muito importantes para o crescimento econômico e social do Estado. Esta renovação garante a manutenção deste ativo de mais de 4 mil megawatts de potência, que são fundamentais para darmos seguimento à expansão econômica que o Paraná vem registrando”, disse o governador do Paraná, Ratinho Junior.
O diretor-presidente da Copel, Daniel Slaviero, destacou a importância estratégica das renovações, especialmente para a usina de Foz do Areia, cuja concessão venceria ao final de 2024. “Este é um ato emblemático, dando estabilidade ao negócio, porque deixa a Copel com seus principais ativos renovados pelas próximas décadas”, afirmou.