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Energia elétrica

Copel vende 13 usinas para o Grupo Electra por R$ 450,5 milhões

Usina Copel
Usina Guaricana, na Serra do Mar, está entre os ativos vendidos pela Copel. (Foto: Divulgação/Copel)

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O Grupo Electra anunciou a aquisição de 13 ativos de geração da Copel Geração e Transmissão, totalizando 118,7 MW de capacidade instalada. A aquisição foi feita pela Intrepid Investimentos e Participações S.A, holding do Grupo, por meio de sua subsidiária integral Electra Hydra. O total do investimento é de R$ 450,5 milhões.

Foram incluídas 11 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras hidrelétricas (CGH), uma termelétrica e uma eólica. Os empreendimentos vendidos pela Copel foram as CGHs Pitangui, Salto do Vau, Melissa, Chopim I e Marumbi, as PCHs São Jorge, Apucaraninha, Chaminé, Cavernoso e Cavernoso II, a UHE Guaricana, a eólica Palma e a UTE Figueira.

A maior parte dos recursos da aquisição, de aproximadamente 70%, será aportado pela JiveMauá, por meio da emissão de debêntures da Electra Hydra, adquiridos por fundos de infraestrutura e de crédito da mesma. A Siga Gestora de Recursos, parceira do Grupo Electra, também atuou de forma importante na formatação da estrutura de capital dessa operação.

Outro ponto fundamental da estrutura da transação foi o desenvolvimento de recebíveis de longo prazo (PPAs com mais de dez anos) para a comercialização de energia a ser produzida pelos ativos, sendo os mesmos já direcionados para esse tipo de operação. “Com esse modelo de estrutura, asseguramos uma geração de caixa constante e estável de longo prazo, necessária e típica para operações de infraestrutura no mercado de capitais”, explica o presidente do Grupo Electra, Claudio Alves.

Os ativos somam 118,7 MW de capacidade instalada, ampliando o potencial de geração hidrelétrica do grupo para 186,4 MW, divididos em 24 usinas. Localizados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e agora Paraná, todos os ativos hídricos do grupo passarão a ficar concentrados na recém-criada subsidiária Electra Hydra.

A transação entre o Grupo Electra e a Copel ainda tem de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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