Se as palavras de ordem são e-commerce, automatização de compras e simplificação da logística de entrega de produtos, a empresa curitibana Lalist está na vanguarda. A startup lançou há um mês sua plataforma de compras voltada para restaurantes, bares, cafés e padarias. Sem complicação, os pontos de venda repõem seus estoques online, acessando cotações de diferentes distribuidores. Para receber as encomendas, a startup também promete uma entrega única, eliminando assim o moroso processo de recebimento “picado” e diversas conferências diárias que os estabelecimentos comerciais estão acostumados.
Operando em Curitiba, a empresa já tem na carteira mais de 100 clientes, que podem consultar o portfólio de aproximadamente mil produtos.
“O que mais chamou atenção foi que nosso faturamento cresceu 11 vezes mais neste primeiro mês, se usarmos como referência os valores que estávamos levantando em conta no período de testes. Nós esperávamos que cada ponto de venda consumisse cerca de R$ 150 em compras na plataforma e, para a nossa surpresa, esse número foi de R$ 440”, comemora André Castriani, um dos fundadores da empresa.
Expansão
Como toda startup, a Lalist vê o crescimento exponencial como uma oportunidade de entrada mais agressiva no mercado. Até o final do ano esperam ter mais de 600 clientes cadastrados na plataforma, gastando mensalmente R$ 800 em compras de insumos, bebidas e embalagens. Para chegar a esses números os executivos não tem medo de dizer que esperam expandir a operação não só para o Paraná, como também para toda a América Latina. “Ano que vem queremos conquistar pelo menos outras três capitais. Em três anos a expectativa é estarmos operando internacionalmente”, garante Castriani.
Com nomes de peso investindo no projeto, os fundadores esperam conquistar até R$ 4 milhões em investimentos através de fundos. A captação inicial, de R$ 500 mil, foi um aporte feito privadamente em conjuto, por executivos deste mercado.
Big Data
Sem cobrar pelo frete e nem acesso a plataforma, o modelo de negócios da Lalist é baseado na estratégia de gigantes como o Facebook: comercialização de dados e informações.
“Estamos pensando a longo prazo. Queremos em três anos ter uma base de informações sobre compra, venda e frequência que possam ser negociadas com a indústria”, explicou Castriani.
A lógica é simples. Se os grandes produtores e distribuidores conseguem estatísticas mais precisas para direcionar campanhas de marketing, com características de cada praça, produto e quantidades adquiridas por cada segmento, a cadeia toda se beneficia. “Há uma carência muita grande na captação de informações e pesquisa de mercado. Hoje a maior parte das estratégias de venda são feitas com base em achismos. Com essas informações pontuais vamos entregar estratégias mais eficazes”, arremata.
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