De meeting em meeting, de call em call, fez-se um professor de línguas que poderia ter virado executivo de um conglomerado japonês. É mais ou menos nesta linha que se desenhou a carreira do docente Ricardo Leal. Ele é um dos fundadores da inFlux, escola de idiomas, e largou o emprego em uma multinacional, que o aproximou do inglês, para “viver” e “ensinar” o idioma pelo qual se apaixonou enquanto trabalhava na antiga Toshiba, em São Paulo.
De lá para cá, já foram alguns anos morando no exterior, garantindo as certificações necessárias, estudando, se aprimorando, até, enfim, a primeira unidade da rede ter uma sede. Foi no bairro Água Verde, em Curitiba, que nasceu a primeira escola do Grupo, em 2004. Quinze anos depois, já são mais de 150 unidades franqueadas da inFlux English School, espalhadas por dezoito estados e Distrito Federal. Com metodologia própria, a empresa, e Leal, garantem que ensinam inglês fluente em dois anos e meio. Confira o bate-papo com o Paraná S/A.
Como surgiu o método da inFlux?
Percebemos, eu e meus sócios, que existiam cursos no mercado que entregavam inglês de alto nível, mas eram longos. O mercado já buscava soluções mais rápidas. Então, criamos uma metodologia que unisse abordagens comunicativas e lexicais.
O inglês ainda é um diferencial no mercado?
Existem alunos que chegam com algum conhecimento em línguas na nossa escola, mas são poucos. A crise mostrou isso. Foi aí que dobramos de tamanho. É nesta hora que as pessoas sentem a necessidade de se qualificar mais. Só 5% dos brasileiros se comunicam em inglês, mas se comunicar não é ser fluente; apenas 3% têm nível avançado e ainda temos um longo caminho para falar inglês. É essencial, mas as pessoas não estão estudando ou não estão aprendendo.
Como inovar neste mercado?
Nosso nome, inFlux, significa in constant change, “em constante mudança”. Estamos sempre inovando. Apesar de usarmos uma mesma metodologia própria, que é o nosso diferencial, entendemos as mudanças no mercado. Neste ano, inclusive, estamos focados em trazer a tecnologia para dentro da sala de aula, é o blended learning, que é a aprendizagem híbrida. O professor continua essencial neste processo, mas o aluno faz a sua parte fora da escola, por meio de sete plataformas tecnológicas. Alguns exemplos são apps pelo celular, games, reconhecimentos de voz – que corrige a pronúncia –, audiobooks, entre outras.
Qual é o cenário hoje e o que esperar?
Hoje, em Curitiba, somos líderes de mercado, temos 13 unidades na cidade e 155 no país. Em 2019, abrimos 15 novas unidades. Atualmente, são mais de 50 mil alunos aprendendo com a InFlux. Para o ano que vem temos fechado o contrato de 30 novas franquias.