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Unidade Puma, da Klabin, no município paranaense de Ortigueira
Unidade Puma, da Klabin, no município paranaense de Ortigueira| Foto: Divulgação / Klabin

A Klabin anunciou que atingiu o marco de uso de 90% de energia renovável em suas operações. O avanço mais recente foi a substituição do óleo combustível pelo gás extraído da biomassa (Syngas), o que significa deixar de consumir 21,5 mil toneladas de derivados de petróleo por ano para abastecer um de seus fornos de cal.

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O Syngas surge a partir da decomposição térmica de uma mistura de cavacos de pinus e de eucalipto, resíduos vegetais gerados na colheita das florestas plantadas da empresa e resíduos de madeira da área industrial.

Os 17 milhões de MWh utilizados anualmente pela Klabin em suas operações industriais equivalem a mais de seis meses de toda a energia elétrica consumida no Paraná via redes de distribuição. Segundo o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021, o PR consome anualmente 32 milhões de MWh.

Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin, destaca que atualmente 90% da matriz energética da empresa é composta de fontes renováveis, assim distribuídas:

- 54,5% de licor preto - um subproduto do cozimento da madeira de florestas plantada;

- 34% de biomassa;

- 1,5% de outros recursos também renováveis (que inclui a energia das hidrelétricas distribuída pela Copel).

Klabin está perto da meta de 92% de energia renovável

A empresa mantém o chamado plano KODS (Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável, alinhados à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas). Dentre as metas para o uso de energia a serem atingidas até 2030, estão a redução da participação de combustíveis fósseis para garantir uma matriz energética, no mínimo, 92% renovável e a compra de 100% de energia certificada, proveniente de fonte renovável.

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no país e uma na Argentina. Dentre os principais acionistas, estão a família Klabin (19,36%), o grupo Monteiro Aranha (5,63%), o Banco de Nova York (5,52%), o fundo Blackrock (4,15%). Outros 63,1% das ações estão em free float, ou seja, em livre circulação no mercado.

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