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Bolsa de estudos

EUA levará jovens empreendedores brasileiros para intercâmbio gratuito

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Ex-participantes do programa apresentaram suas experiências e deram dicas de inscrição na última quinta-feira (22). (Foto: Joyce Costa/ Divulgação)

O Governo dos Estados Unidos está oferecendo bolsas de aprimoramento profissional para jovens empreendedores brasileiros que quiserem passar seis semanas no país recebendo mentorias e criando uma rede de contatos. O programa, batizado de YLAI (Iniciativa Jovens Líderes das Américas) está com as inscrições online abertas até o dia 18 de setembro. A viagem está programada para iniciar em junho do ano que vem.

Entre os critérios de elegibilidade para o programa estão ter entre 25 e 35 anos e possuir pelo menos dois anos de experiência ligada ao empreendedorismo. Falar fluentemente o inglês também é necessário, mas não é preciso apresentar nenhum certificado de proficiência na língua.

Ao todo, 280 bolsas serão distribuídas. Desde o início do programa, sete curitibanos foram selecionados para participar do YLAI, ocupando o posto da cidade que mais enviou jovens líderes para o intercâmbio.

Além de uma inscrição detalhando qual é o seu negócio, planos de carreira e o perfil de empreendedor, os interessados também terão que participar de uma entrevista online com os mentores do programa e membros do consulado americano no Brasil, antes do aceite.  O resultado será divulgado até janeiro de 2020.

Além de passagens internacionais e domésticas, hospedagem e alimentação, os custos com a retirada do visto de estudos também será arcado pelo governo norte-americano.

Benefícios

Em uma apresentação especial sobre o programa em Curitiba, na última quinta-feira (22), Stephen Stark, Cônsul Diretor da Seção de Imprensa, Educação e Cultura, explicou que a intenção do programa é formar lideranças empreendedoras, principalmente nas áreas sociais e estimular parcerias comerciais.

“Nós como americanos, enxergamos que as soluções para os problemas passam pelo mercado”, explicou aos interessados.

Durante as seis semanas de imersão na cultura empreendedora de lá, os estudantes terão contato com outros profissionais, agentes governamentais e legislativos, além de realizar apresentações de suas empresas para uma série de investidores e parceiros comerciais. Os estudantes também são convidados a realizar uma espécie de estágio em empresas locais, de um das 25 cidades americanas participantes do programa, trocando informações sobre negócios de ambos países.

Após o retorno, os participantes também ingressam numa comunidade de ex-alunos do mundo todo onde perpetuam os contatos e estabelecem novas parcerias.

“É um divisor de águas, tanto profissionalmente, como pessoalmente”, contou Paloma Lecheta, empresária que participou do programa no ano passado.

“Repensar os Estados Unidos, saindo daquele eixo Vale do Silício, mudou a forma como eu fazia negócios. A relação que desenvolvemos com embaixadas, consulados e colegas de profissão continua até hoje gerando oportunidades para mim e para a minha empresa”, declarou a fundadora do PeaceLabs, uma empresa de tecnologia que monitora projetos sociais.

De acordo com a organização do programa, todos os anos, entre 2,5 mil e 4 mil pessoas do mundo todo se inscrevem para tentar uma das 280 vagas do programa.

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