Em pesquisa feita com 200 empresas paranaenses, a Fecomércio identificou que 76,9% dos lojistas e prestadores de serviço tiveram prejuízo no faturamento dos meses de maio e junho, devido à greve dos caminhoneiros. O levantamento também indicou os principais impactos da greve e a parcela de prejuízo dos entrevistados.
Para 9,3% dos empresários a greve teve impacto positivo no faturamento. Um grupo de 13,8% não soube opinar. Foram ouvidas companhias dos setores de comércio, serviços e turismo.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná também pediu para as empresa indicarem quais foram os principais problemas enfrentados durante o período de greve. O principal foi a queda no número de clientes (36,6%.
Também apareceram com destaque os problemas na logística (17,1%), a alta nos custos de produção (14,6%) e do preço das mercadorias (12,2%); e os picos de demanda (4,1%), como a correria de clientes para montar ou repor estoque.
Outros transtornos citados pelos empresários foram a dificuldade no deslocamento dos colaboradores e a inadimplência. Algumas empresas alegam ter sido prejudicadas pelo somatório de consequêncais da greve, segundo a Fecomércio.
A Fecomércio também questionou as empresas sobre o percentual de prejuízo registrado entre maio e junho. Quase um quarto das empresas foram atingidas em mais de 30%.
A maior parcela (24,5%) teve entre 6% e 10% de perdas. Em média, os prejuízos no período de greve foram de 20,43% do faturamento.
A Fecomércio ouviu 200 empresas dos setores de comércio, serviços e turismo.
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