Não é só no Brasil que o cenário está propício para fusões e aquisições. Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo apontam que o panorama é similar para o Paraná. No primeiro semestre, o volume aumentou mais de 80%. Ele passando de 14, em 2017, para 26, para 2018, segundo a KPMG.
A recuperação da atividade econômica é um dos fatores que está estimulando os negócios entre empresas. Outro fator que pode contribuir são as boas expectativas para o agronegócio. As perspectivas do Bradesco são de que o PIB do campo cresça a um ritmo de 3,5% ao ano em 2019 e 2020.
No caso do agronegócio, destaca Luís Motta, sócio de fusões e aquisições da KPMG, há uma tendência à consolidação no segmento de fornecimento de sementes e de distribuição de insumos agrícolas. Esse setor é extremamente pulverizado devido às características da zona rural paranaense.
Mas também há oportunidades em outras áreas: internet e tecnologia da informação, no segmento de serviços e de consumo também são atraentes no estado.
Rivalidade
Apesar de ser um estado economicamente maior, o número de transações empresariais no Paraná rivaliza com o de Santa Catarina. No primeiro semestre de 2017, foram 15 operações em SC, segundo a KPMG, uma a mais do que no estado. Neste ano, a situação se inverteu, o Paraná teve uma operação a mais do que Santa Catarina.
No ranking nacional, atualmente, o Paraná está em quarto lugar em número de operações. À frente, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
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