Depois de ampliar sua usina de biodiesel para atingir a marca de 900 mil metros cúbicos do biocombustível produzidos por ano, o Grupo Potencial pretende dar seguimento ao plano de se posicionar como uma empresa de energia - e não somente de combustíveis. Para isso, anunciou que vai investir R$ 1,5 bilhão para montar uma planta de extração de óleo de soja, gerando em torno de 300 empregos diretos e até 800 vagas indiretas.
A ideia é, conforme o grupo, garantir maior independência do mercado, mesmo que o Paraná seja o segundo maior produtor de soja do Brasil e conte com estrutura para esmagamento e produção de óleo.
A planta deve ser instalada junto ao complexo industrial do grupo na Lapa, já que a prioridade do Potencial é manter os projetos de crescimento no município. Contudo, conforme o diretor do Grupo Potencial, Carlos Eduardo Hammerschmidt, todas as possibilidades estão sendo estudadas. “Neste mercado, competitividade é fundamental para a sustentabilidade do negócio”, justifica.
Quando estiver em pleno funcionamento, a indústria vai processar 6 mil toneladas de soja por dia. Porém, a empresa não sabe dizer exatamente qual será a quantidade de óleo extraída. “Em uma extração, em média, 80% do resultado é farelo de soja e o restante óleo. Com certeza, trará um impacto interessante, mas ainda não suprirá 100% da necessidade da usina de biodiesel”, diz Hammerschmidt.
A unidade vai contar ainda com uma caldeira que vai gerar vapor em alta pressão, o qual, por sua vez, será utilizado tanto nos processos produtivos (produção de biodiesel, refino de glicerina e extração de óleo de soja) quanto para geração de energia. A capacidade de cogeração de energia elétrica está estimada em 11 MWh.
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