O Grupo Açotubo, referência na distribuição de produtos siderúrgicos, vem fazendo aportes em tecnologia, especialmente desde o ano passado, e os investimentos destinados a essa área em 2023 chegam a R$ 3 milhões, e se espalham pelas diversas unidades da companhia no Brasil, inclusive na filial de Curitiba.
O objetivo é fazer com que a empresa esteja completamente imersa em processos digitais, o que, segundo o CEO da companhia, Bruno Bassi, não é comum no mercado do aço. “Percebemos que, apesar de não ser novidade no mercado como um todo, a tecnologia como fator de impulso em negócios no nosso mercado fica mais no discurso ou é tratada com lentidão. Na prática, quantas organizações deste setor passaram por uma transformação digital? Hoje isso vem nos distanciando da concorrência”, explica.
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Nesse sentido, o lançou um novo chatbot, o assistente virtual chamado Luizaço, criado para ser uma primeira linha de atendimento, facilitando o acesso às informações e serviços on-line, como levantamento de boletos e certificados de qualidade, por exemplo. Na área de comércio exterior, a novidade foi o sistema Global Narwal, que simplificou processos automatizando tarefas rotineiras, deixando os profissionais focados na gestão das operações. Já em logística, foi feita a modificação dos módulos de frete, agendamento da coleta e roteirização da entrega pela nossa frota, trazendo assim maior segurança e otimização para o processo.
Para gestão integrada, a Açotubo também implementou um ERP Global, o IFS, que trouxe ganhos de gestão, controle, segurança, agilidade e transparência Um dos últimos anúncios foi no setor de produção, no qual a aquisição de um software de sensorização (OEE) dos equipamentos para medição de performance gerou aumento de 105% na produtividade nas máquinas de três unidades da empresa.
Com os avanços digitais, foi preciso pensar em aumento de estrutura de TI, com novo servidor Intel Xeon de 2ª geração e processador escalável, além de 20 novos Firewall de alta performance instalados na matriz e filiais para garantir uma alta conectividade, e da rede de proteção, com Endpoint Detection and Response (EDR), para defesa dos endpoints como gateways.
O gerente de TI do Grupo Açotubo, Renato Vellani, explica que faz parte da visão de mercado do grupo estar à frente de recursos para otimização do trabalho e atendimento das demandas de mercado. Sobre o que o grupo apresenta de diferente em relação aos outros players do setor, ele destaca as soluções SIGA360, que centraliza dados e histórico de cada cliente, sendo um CRM que funciona de forma estratégica alinhado com os objetivos da companhia, e o BIGDATA com Data Lake, que é um local central que permite aos colaboradores o encontro, preparo e análise de grandes volumes de dados armazenados.
“Fora isso, temos planejado para 2023 a digitalização de pedidos, que é uma plataforma de vendas digital criada para que os clientes tenham mais autonomia no abastecimento de seus estoques, tornando a jornada mais ágil e independente, mas com modelo de atendimento consultivo e com foco em gerar negócios para toda a cadeia”, finaliza Vellani.
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