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Vista aérea de uma das unidades da Iguaçu Celulose Papel
| Foto: Reprodução/Facebook

O grupo chileno CMPC, que trabalha com soluções a partir de celulose, anunciou a compra de ativos florestais e industriais da paranaense Iguaçu Celulose Papel, segunda maior fornecedora de sacos industriais do país. A aquisição foi divulgada por meio de fato relevante enviado à Comisión para el Mercado Financiero, que regula o mercado de capitais no Chile.

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O negócio, que garante a entrada do grupo chileno no mercado brasileiro de embalagens, será fechado por R$ 945,7 milhões e vai incluir o pagamento de dívidas da companhia paranaense. A transação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas a expectativa do CMPC é que ela seja concluída em 90 dias.

A aquisição envolve as unidades da Iguaçu Celulose Papel em São José dos Pinhais e Piraí do Sul, no Paraná, e a planta de Campos Novos, em Santa Catarina. Juntas, elas têm capacidade de produzir, ao ano, 105 mil toneladas de celulose, 120 mil toneladas de papel Kraft, 21 mil toneladas de papéis especiais e 500 milhões de toneladas de sacos de papel.

Negócio inclui todos os ativos, à exceção de unidade em SC

O negócio inclui ainda todos os ativos e serviços necessários para a operação dessas unidades e uma área de plantio de pinus de aproximadamente 1,9 milhão de metros cúbicos  - mas não envolve a unidade da companhia paranaense situada em Frei Rogério, em Santa Catarina, onde se produz pasta mecânica crua.

No Brasil, o grupo CMPC já mantém uma fábrica de celulose de eucalipto em Guaíba, no Rio Grande do Sul, e ativos florestais. Também mantém as unidades da Softys, de papel higiênico, que há cerca de um mês comprou a Carta Fabril.

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