Hospital Angelina Caron tem camas da marca Hillrom.| Foto: Divulgação/Hospital Angelina Caron
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O Hospital Angelina Caron (HAC) está investindo na prevenção de incidentes hospitalres com a aquisição de novas camas, mais modernas e seguras para os pacientes. A institução é a única do país com equipamentos da marca Hillrom, dos modelos Centuris e Accella.

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As camas estão alocadas nos leitos da unidade de terapia intensiva (UTI) para adultos e auxiliam na diminuição de quedas dos pacientes, previnem lesões ulcerosas e oferecem o controle digital, que tem como uma de suas funções a pesagem da pessoa hospitalizada sem a necessidade de locomoção.

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A incorporação de tecnologias inteligentes em ambientes hospitalares tem contribuído para melhorar a qualidade do atendimento, aumentar a segurança dos pacientes e otimizar o trabalho dos profissionais de saúde.

Eliana Fugitani, gerente de enfermagem do HAC, afirma que a tecnologia é de fácil utilização e que, quando operada de acordo com as instruções de uso, possui durabilidade e baixo custo de manutenção. “A cama auxilia os profissionais da saúde evitando esforço excessivo, possui sistema de automação para a mobilização do paciente em todos os posicionamentos e contribui para a prevenção de incidentes”, conta.

Segundo a especialista, alguns modelos contam, ainda, com colchões pneumáticos, que fazem massagens automáticas e estimulam os tecidos, o que facilita a circulação sanguínea, reduz a pressão contínua e promove a movimentação forçada do corpo, uma medida fundamental para os pacientes crônicos e com restrições de mobilidade. Todas essas medidas minimizam o surgimento de escaras, quadro muito comum entre os idosos, público que representa mais de 60% dos internados na UTI da instituição.

Ao mesmo tempo, a tecnologia se alia ao design das camas hospitalares conectadas à IoT, que contam com grades laterais, que oferecem maior segurança. Os modelos são projetados com sensores que monitoram continuamente a posição do paciente. “A solução é importante, principalmente, para os que se encontram em estado de confusão e agitação durante a sua permanência no leito”, acrescenta. Assim, em caso de risco de queda, a cama emite um alerta para que a equipe de enfermagem possa se antecipar ao incidente.

Além dos benefícios às pessoas internadas, as camas também contribuem para a otimização do tempo e do trabalho dos profissionais de saúde. Fugitani cita uma rotina mais ágil, a autonomia e o menor esforço nas atividades diárias de cuidado ao paciente como algumas das vantagens obtidas. “É um fator potencializador para melhorar a qualidade da assistência, além de proporcionar conforto, bem-estar, maior segurança e ergonomia aos nossos pacientes e colaboradores envolvidos”, finaliza.

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