A imoveistock, uma startup curitibana de venda e locação de espaços residenciais e comerciais, chegou ao mercado apostando numa fórmula baseada na sua capacidade de angariar imóveis, oferecendo-os em uma plataforma digital que garante variedade, agilidade e praticidade a todo o mercado, mantendo nesta equação as tradicionais empresas de corretagem, que figuram como protagonistas.
Segundo os administradores do negócio, a imoveistock já tem um portfólio de R$ 560 milhões em seu estoque de imóveis disponíveis no site. O modelo é inédito e aposta em comissões vantajosas a corretores e imobiliárias para que negociem imóveis na plataforma. A ideia é que ao invés de tirar estas empresas da equação, elas tornem-se aliadas do processo, potencializando o alcance dos empreendimentos vendidos, sem onerar o vendedor ou o comprador.
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Além disso, outro trunfo é o chamado “fator humano” na hora da negociação, um detalhe relevante para muitos compradores: “Na corretagem, o cliente ainda gosta de apertar a mão de alguém, mesmo diante da perspectiva de comprar/alugar uma casa ou apartamento virtualmente. O processo humanizado e de conexões é insubstituível. É justamente nisso que os corretores e as imobiliárias são especialistas, por isso são pilares estratégicos do modelo de negócio que desenhamos”, explica o fundador e CEO da imoveistock, André Silva.
“Temos em Curitiba uma rede com mais de 6 mil afiliados que nos fazem indicações. Essa é nossa grande aposta: seremos uma grande prateleira de oportunidades para compradores e inquilinos, oferecendo também aos proprietários uma experiência inédita ao permitir que eles próprios cadastrarem gratuitamente sua casa/apartamento na nossa plataforma, conectando-os com mais de 300 imobiliárias locais, que passam a ter os dados de um novo imóvel disponibilizado na praça, dentro dos seus portfólios, propiciando assim uma pulverização simultânea entre agentes ativos do mercado imobiliário, trazendo maior velocidade no processo de venda ou locação”, complementa.
A dinâmica proposta pela plataforma foi concebida a partir de uma longa jornada de experiência de mercado de seus criadores, uma trajetória que os levou a conhecer de perto os problemas e as dificuldades enfrentadas pelos players do segmento.
O CEO da imoveistock conta que o grupo responsável pela criação da plataforma chegou a abrir uma imobiliária de médio porte em Curitiba no ano de 2015, um projeto que, na época, começou a esbarrar em um problema comum a outras empresas do segmento: a dificuldade em angariar imóveis, seja para venda ou locação. Outro entrave foi a crescente insatisfação de proprietários com a demora para a negociação de seus espaços. As dificuldades fizeram a imobiliária ser fechada em apenas dois anos de funcionamento, mas deram aos criadores da imoveistock a percepção do que precisam fazer para oferecer um produto imobiliário moderno e relevante, capaz de se aliar à outras empresas do segmento para oferecer mais opções de imóveis sem abrir mão da agilidade e praticidade típicas de um serviço feito para Internet.
Embora chegue ao mercado apostando primeiramente em oferecer uma variedade de empreendimentos para venda e locação a partir de indicações, a imoveistock já trabalha na aplicação de recursos tecnológicos em futuras versões do aplicativo. O objetivo principal é otimizar a busca pelo imóvel ideal por meio do uso de recursos como realidade aumentada e inteligência artificial.
“Temos novidades superinteressantes e inéditas voltadas, principalmente, aos parceiros da plataforma, que terão um ambiente logado totalmente exclusivo. Sem contar que no nosso modelo de buscas, os filtros foram elaborados para trazer maior assertividade nas pesquisas, mas os maiores atrativos serão tecnologias que estrearemos em breve. Estamos atentos ao nosso ecossistema e de olho em todas as novidades surgindo no mercado. Essas features serão testadas e implementadas posteriormente”, conta Silva.
Focada no mercado de Curitiba e Região Metropolitana, a plataforma tem planos de se inserir gradativamente e crescer no segmento local antes de expandir para outros polos imobiliários do país. De acordo com os gestores, o objetivo primário é alcançar cerca de 5% do total de transações em vendas e locações no primeiro ano do projeto. No médio prazo, a meta é de uma participação próxima dos 20% das negociações no mercado imobiliário de Curitiba e Região Metropolitana.
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