Fundada por duas mulheres, a incorporadora curitibana Weefor aposta em um formato que vai além da geração de lucro por meio dos empreendimentos imobiliários. Entre as premissas estão a responsabilidade social, gentileza urbana, mobilidade e a criação de um ecossistema de parcerias capazes de construir um mundo melhor.
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Criada em 2018, a empresa tem 11 colaboradores e dois lançamentos imobiliários no portfólio. Para 2023, a estimativa é colocar no mercado R$ 100 milhões em VGV. Isso corresponde a entrega em julho de 2023 do empreendimento MUDA.WF, com 52 unidades habitacionais e R$ 30 milhões em VGV – e o novo empreendimento na Avenida Sete de Setembro, que terá 40 unidades e ficará com o restante do VGV estimado.
Com projeto assinado pelo escritório paulista NN Arquitetos Associados, o MUDA.WF está em construção no bairro Água Verde em uma área total de quase 5,4 mil m². Entre 2021 e 2022 foram 27 unidades comercializadas.
Vocação colaborativa
Para a CEO Weefor, Maria Eugenia Fornea, hoje a principal intenção é trazer para o mercado curitibano empreendimentos menos exclusivos e mais inclusivos. “Este conceito começa já na concepção, uma vez que eles são cocriados por muitas pessoas. Desde o Weefor Eco até o ARQ, passamos por diversos processos que permitem criar produtos mais assertivos e disruptivos”, avalia a CEO.
Ela ainda cita como exemplo o Weefor ARQ, primeiro aberto de arquitetura do Brasil no qual os vencedores, além do prêmio, são contratados para tocar o projeto do empreendimento. A ideia é abrir espaço para arquitetos de todo o Brasil, promover a boa arquitetura e estimular novas possibilidades para a construção civil.
“Esperamos ser pioneiros nessa quebra de paradigma e convidamos outras incorporadoras e construtoras a fazerem o mesmo, porque nós já provamos que é possível”, completa Maria Eugenia.
Ainda dentro dos valores da incorporadora Weefor, está a criação do Instituto WF, que busca articular os atores que constroem a cidade em prol da redução da desigualdade no meio urbano.
“Nossa missão é juntar conhecimento técnico e responsabilidade social em projetos de impacto. Contamos com conhecimento, técnica e articulação para unir as duas pontas daqueles que ocupam e constroem a cidade. A transformação é possível, cabe a cada um de nós”, reforça Maria Julia Fornea, diretora financeira da Weefor. Hoje, 1,5% do VGV da incorporadora é revertido para o Instituto WF.
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