• Carregando...
Volvo
Linha de produção da Volvo, em Curitiba| Foto: Divulgação

Pouco mais de um mês após anunciarem suspensão da produção por semanas, por conta do agravamento da pandemia, as indústrias de automóveis com planta no Paraná já estão com a produção normalizada. A decisão pela parada se deu em um contexto em que o estado, a exemplo de boa parte do país, atravessava o pior momento da crise sanitária, com hospitais colapsados e decretos de restrição de atividades.

Nem mesmo uma expectativa de falta prolongada de matéria-prima afetou, até aqui, esse retorno.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em abril, a indústria automobilística nacional poderia sofrer com a falta de componentes eletrônicos. É que a alta no consumo de notebooks e tablets no país, efeito colateral da pandemia, levou à escassez de chips, que também são usados na fabricação dos carros. Presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes chegou a indicar que o gargalo poderia causar nova interrupção na produção de veículos no país.

Em nota, a Volvo, com linha de produção em Curitiba, diz que “não parou totalmente a produção”. A montadora admite que chegou a sofrer com a escassez de insumos, mas diz que a situação se normalizou rapidamente. “Houve sim, uma redução na fabricação de caminhões nos últimos dias de março, afetando alguns modelos, por conta da falta de componentes e contribuição para o controle de um momento agudo da pandemia em Curitiba. Mas, logo no início de abril, a produção foi plenamente reestabelecida e segue a pleno vapor”, diz em nota.

A Renault aponta que tem calculado a disponibilidade de peças dia após dia, mas indica que a produção está normal e até o momento não precisou parar por esse motivo. A montadora, com planta em São José dos Pinhais, prevê crescimento de 15% em relação a 2020, um número semelhante ao da Anfavea para o setor.

Terceira das gigantes no estado, a Volkswagen, que também paralisou as linhas no fim de março, indica que a produção na planta de São José dos Pinhais, uma das quatro no país, continua operando normalmente com os dois turnos. A empresa não comentou sobre o estoque de matéria-prima.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]