Setor de alimentos foi o que mais gerou empregos na indústria do Paraná em julho.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo/Arquivo
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A indústria do Paraná retomou o ritmo de contratações em julho. Após queda de 48% no consolidado do primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, o setor reverteu a tendência de queda.

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Com 2.933 novas vagas de emprego, o mês de julho ficou 32% acima de junho e em relação ao mesmo mês de 2021 o aumento foi de 14%. Com esse resultado, a indústria paranaense teve alta de 3% nas contratações no acumulado do ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia (Novo Caged).

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“Os números apontam uma melhora de cenário na indústria. Tradicionalmente, de julho a outubro, o mercado de trabalho do setor abre oportunidades para dar conta da demanda de fim do ano”, justifica o economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe. “A injeção de recursos do saque extraordinário do FTGS e a antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas também pode ter contribuído para o aumento no consumo em julho e uma demanda maior por produtos nas fábricas, o que explicaria o aumento nas contratações”, complementa.

Dos 24 segmentos industriais avaliados pelo Novo Caged, 18 tiveram saldo positivo no Paraná. Os que mais criaram empregos foram Alimentos (898), reparação e instalação de máquinas e equipamentos (405), confecções e artigos do vestuário (359), máquinas aparelhos e materiais elétricos (381) e fabricação de produtos de metal (288). Ficaram negativos os setores de madeira (-630), minerais não-metálicos (-74), fumo (-68), petróleo e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (ambos com -49) e outros equipamentos de transporte (-16).

O Paraná teve em julho 16.090 contratações formais em todos os segmentos da economia. Agropecuária foi a única área em que as demissões foram maiores que as contratações, fechando o índice negativo em 115. Serviços foi o segmento com mais contratações no estado: 10.408 novos empregos. A indústria ficou em segundo lugar, seguida pelo Comércio com 1.909 contratações e Construção Civil, com 955 novos empregos.