As contratações de funcionários temporários para as vendas de fim de ano no Paraná em 2022 devem ficar abaixo de 2020 e 2021, os dois piores anos da pandemia, quando o comércio foi impactado pelas medidas restritivas. Mesmo assim, o volume de contratações temporárias será o maior desde 2015, com exceção justamente dos dois últimos anos.
Siga as últimas notícias de negócios no estado pelo Linkedin da Paraná S/A
Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) junto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR) mostra que 20,2% das empresas do estado pretendem ter colaboradores temporários nesse ano. Índice menor do que em 2021, quando a intenção de contratação de temporários foi de 37,5%, e de 2020, quando foi de 25,5%.
Na avaliação da Fecomércio PR, a redução na intenção de contratação representa uma maior estabilidade no mercado de trabalho. Para o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio-PR, Rodrigo Schmidt, 2020 e 2021 foram marcados por grandes oscilações de dispensas e contratações justamente pela imprevisibilidade gerada pela crise sanitária da Covid-19. Cenário que em boa parte já se estabilizou nesse ano.
“A perspectiva é positiva para o comércio no último trimestre de 2022, que também será alavancado pela Black Friday, Copa do Mundo e as tradicionais celebrações de fim de ano, com o comércio de bens se destacando, o que se reflete nas vagas mais ofertadas. Da mesma forma, os setores de turismo e serviços demonstram a pretensão de contratar trabalhadores de forma temporária para o reforço de suas equipes”, avalia Schmidt em nota da Fecomércio-PR.
Outro indicador positivo, aponta a entidade, é o fato de que 87% das empresas que pretendem contratar temporário afirmaram haver chance de efetivação dos trabalhadores.
A maior parte das empresas, 54,9%, pretende contratar entre dois e cinco colaboradores temporários para as vendas de fim de ano. Já as que planejam contratar apenas um colaborador por tempo determinado somam 31%. As empresas que devem contratar entre seis e dez temporários somam 5,6%. Já as que não contratarão são 7%. As que não sabem representam 1,4%.
O setor que mais deve contratar temporários é o comércio de bens, com 27,9%. Em seguida vem turismo (17,6%) e serviços (12,3%).
Já em relação ao tamanho das empresas que pretendem reforçar as equipes com temporários, as de médio e grande porte são maioria: 40%. Na sequência, vêm as microempresas, com 21,8% com intenção de contratar. Por último, as de pequeno porte, em que apenas 11,3% pretendem ter temporários no fim do ano.
Governo quer limitar uso de armas por policiais e vincular verbas federais a novas normas
“Extremamente grave”, diz médico de Lula sobre sangramento e risco de morte
Indústria pede que Lula vete “jabutis” que encarecem conta de luz em 9%
Frente do agro cobra investigação imparcial sobre “ações isoladas” a Braga Netto
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast