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Carolina Hartmann na Isoflex. Empresa que fabricou face shields durante ápice da pandemia
Carolina Hartmann na Isoflex. Empresa que fabricou face shields durante ápice da pandemia| Foto: Divulgação/Isoflex

A interrupção nas atividades de muitos escritórios obrigou uma empresa paranaense especializada em itens de gestão visual para o ambiente de trabalho a adotar uma estratégia drástica de sobrevivência: mudar temporariamente o foco de sua produção. De pastas organizadoras, displays e quadros de anotações – produtos que compunham o seu portfólio – a Isoflex decidiu apostar em máscaras faciais do tipo escudo (as face shields) e itens para home office.

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A medida serviu para estancar as perdas. De acordo com a Isoflex, a quebra no faturamento até aqui já bateu R$ 1,5 milhão. E justo em um ano que iniciou com boas expectativas, diz a diretora de marketing Carolina Wolfart Hartmann. “Tivemos que adaptar nossa produção e encontrar produtos que pudessem ser úteis no combate à pandemia. Começamos então a produzir escudos faciais, quadros de beira de leito e displays que foram muito utilizados em hospitais, por exemplo”, explica.

A readaptação para a produção de itens hospitalares amenizou as quebras. Para ganhar fôlego, a empresa então passou a investir em produtos para quem está trabalhando de casa, no regime de home office. "Essa modalidade de trabalho ganhou força em 2020 e por isso voltamos a nossa produção normal neste primeiro momento investindo no desenvolvimento e na fabricação de produtos voltados à gestão visual do trabalho em casa, como quadros profissionais e organizadores de mesa", diz.

Com a retomada de sua produção tradicional, que já está ocorrendo, a empresa ainda espera chegar a um faturamento de R$ 10 milhões no ano. Embora essa marca represente retrocesso de quatro anos nas contas, Hartmann se diz confiante com a retomada das atividades econômicas, sobretudo nas indústrias alimentícias e farmacêuticas, e, como consequência, na recuperação de seu negócio.

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