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A Klabin iniciou a operação da Máquina de Papel 28 (MP28), em Ortigueira, no Paraná. Com tecnologia avançada, o equipamento foi projetado para desenvolver cartões com mais resistência e qualidade, direcionados, principalmente, para os segmentos de alimentos e bebidas, como embalagens longa vida, cerveja em lata e garrafa, industrializados (cereal, chocolate, pizza, entre outros) e para o crescente setor de food service (copos e bandejas).
A nova máquina possui 300 metros de extensão e tem capacidade para produzir 460 mil toneladas anuais, com flexibilidade para White Top Liner e Kraftliner. A Máquina 28 permitirá também que a Klabin desenvolva o papel-cartão branco, reforçando o seu modelo de negócio integrado e diversificado, e consolidando a empresa como uma das maiores produtoras de papel-cartão do mundo.
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Com aporte de R$ 12,9 bilhões, o Projeto Puma II é o maior investimento nos 124 anos de história da Klabin e o maior feito por uma empresa privada no Paraná. A primeira etapa do projeto foi marcada pelo startup da Máquina de Papel 27 (MP27), em 2021, que produz o Eukaliner, papel Kraftliner feito 100% com fibras de eucalipto, que permite redução da gramatura com aumento da resistência e melhor qualidade de impressão nas embalagens de papelão ondulado, além de otimizar área florestal necessária para a sua produção (menos recurso para a fabricação do mesmo volume de papel).
“O investimento da Klabin no Projeto Puma II foi essencial para nos prepararmos para o crescimento que almejamos no segmento de papéis para embalagens. Acreditamos no papel-cartão como uma das rotas de geração de valor a partir de um mix de produtos diversificado, que promove mais flexibilidade para os nossos negócios”, ressalta o diretor do Negócio de Papéis da Klabin, Flávio Deganutti.
“O início da operação da MP28 é o principal marco da segunda etapa do Projeto Puma II e representa um expressivo momento para a nossa história. Avançamos ainda mais em inovação e tecnologia, com um projeto estado da arte, que será referência mundial em sustentabilidade, com menor uso específico de água, energia e químicos, além de elevado grau de automação, em linha com a indústria 4.0”, afirma o diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin, Francisco Razzolini.
Regionalmente, as duas fases das obras do Projeto Puma II geraram mais de 44 mil empregos diretos e indiretos. Além de estimular as empresas parceiras a contratarem trabalhadores locais, a Klabin também valorizou a mão de obra investindo em formação técnica nos municípios da região dos Campos Gerais, no Paraná.