Ouça este conteúdo
A paranaense L8 Energy apresentará na Intersolar South America, entre 23 e 25 de agosto, um sistema fotovoltaico integrado a uma usina de hidrogênio verde. Com investimento total de R$200 milhões, financiado por um banco alemão, a usina localizada em Goiás deve ficar pronta em 2023. De acordo com Leandro Kuhn, CEO da L8 Group, o investimento apenas na parte solar chegou a R$ 88 milhões.
A usina é vista pela empresa como um marco na oferta de energias renováveis, já que a produção de hidrogênio exige um alto consumo de eletricidade. A solução da L8 Energy alia a geração de energia solar ao processo, consumindo a eletricidade que é produzida pelo próprio sistema fotovoltaico. “É uma alternativa ambientalmente sustentável, com utilização de fonte renovável e que não gera resíduos ao longo da produção. Ao ser aplicado como fonte de energia, o hidrogênio não emite gases poluentes como o gás carbônico, apenas vapor de água. Isso também contribui para minimizar o aquecimento global”, explica Kuhn.
L8 Energy e soluções
Além das inovações envolvendo o hidrogênio verde, a L8 Energy apresentará na Intersolar South America todo o seu portfólio de produtos e soluções de geração solar. “Este evento, considerado o maior e mais importante da América Latina, apresenta a cadeia produtiva de energia solar completa. E nós levaremos ao público as principais tendências do mercado. É, também, um evento importante para conhecer os principais fabricantes e distribuidores do setor e estreitar o relacionamento com os clientes”, afirma Guilherme Nagamine, diretor da L8 Energy.
A demanda por sistemas fotovoltaicos vem crescendo significativamente no Brasil. De acordo com Nagamine, muitos consumidores já perceberam as vantagens de investir em sistemas fotovoltaicos. Essa afirmação é comprovada pelos números da própria L8 Energy que, no último ano cresceu 50% e espera crescer mais 50% até o final de 2022.
Hoje, o setor fotovoltaico é o terceiro maior gerador de eletricidade no país. Ele fica atrás apenas da energia hídrica, que representa 53,9% e da eólica, com 10,8%.