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Após registrar um crescimento de 85% no faturamento em 2022 e mais do que dobrar a rentabilidade de operações em 2023, a L8 Group completou dez anos em março com planos de internacionalização da empresa que fornece tecnologia para segurança eletrônica, cibersegurança, energia solar e telecomunicações no Brasil.

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Com sede em Curitiba, o grupo conta hoje com seis filiais: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. No exterior tem uma nos Estados Unidos e mantém uma representação comercial na China. Para os próximos anos, a expectativa é consolidar a internacionalização do grupo.

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“Em 2025 vamos abrir o fornecimento das nossas soluções para o restante da América. Primeiramente nos Estados Unidos, mas também na Colômbia e no Peru. Também temos planos de abrir o capital da empresa na Bolsa de Valores, mas tudo será em seu tempo, mantendo o foco na inovação e na qualidade dos nossos serviços e produtos”, afirma o CEO da empresa, Leandro Kuhn.

A L8 Group é formada pela L8 Energy, que atua na industrialização e distribuição de usinas solares; pela L8 Security, especializada em soluções para segurança da informação; e pela L8 Group, holding operacional do grupo que atua com foco em telecomunicações e segurança eletrônica.

À frente de projetos de interesse social, a empresa é a responsável, por exemplo, pelo fornecimento e gestão do maior projeto de câmeras corporais do mundo para Polícias Militares, além da manutenção do maior sistema de combate a incêndio da América Latina, instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O primeiro envolve a gestão do sistema de monitoramento das câmeras corporais das forças de segurança do Rio de Janeiro, que abrange também o processamento e armazenamento das imagens capturadas nas operações. O programa teve início em janeiro de 2022 e prevê 21 mil câmeras corporais em operação em todo o estado até o final do contrato.

“Para este projeto desenvolvemos soluções próprias e com tecnologia 100% nacional, como baterias e carregadores mais resistentes para as câmeras corporais, e o software específico para cadeia de custódia, com tecnologia blockchain e certificado digital. Isso graças aos investimentos constantes que temos feito em inovação”, destaca Kuhn, ao lembrar que nos últimos anos foram investidos mais de R$ 10 milhões em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, com perspectiva de aporte de mais R$ 4 milhões em 2024.

Com atuação tanto no poder público quanto na iniciativa privada, a L8 atua de forma diversificada e descentralizada. E uma das verticais é a de segurança da informação (L8 Security), com soluções voltadas para garantir a proteção de dados de grandes corporações. Entre os clientes mais relevantes nesta área estão o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Claro e Vivo.

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A L8 também tem realizado parcerias com empresas de serviços essenciais (utilities), com sistemas para infraestruturas críticas implementados, por exemplo, na Itaipu Binacional e na CPFL, do Rio Grande do Sul. Este último, consiste no monitoramento eletrônico de 64 subestações de energia da CEEE, atualmente incorporada pela CPFL, e teve início no segundo semestre de 2022. O sistema desenvolvido pela L8 em parceria com a Axis Communications permite a operação teleassistida das subestações e engloba os servidores de gravação, câmeras, sistema de gerenciamento de vídeo e analítico, dentro dos parâmetros e normativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Já na Itaipu Binacional, a L8 participou de duas iniciativas distintas. A primeira delas foi a implementação em 2023 do Sistema de Reconhecimento Facial e Leitura de Placas Veiculares integrado ao Sistema de Controle de Acesso à usina. Com isso, a entrada é autorizada de maneira automática nas cancelas, de acordo com o cadastro prévio, cruzando informações dos dados biométricos faciais e das placas dos veículos e funcionários. Ainda no ano passado, a L8 participou da execução do novo Data Center Tier III da usina, sendo a responsável pelo fornecimento de tecnologia para a infraestrutura do local.

E de olho na demanda por soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável dos centros urbanos, a L8 também desenvolve soluções para cidades inteligentes e energia solar, por meio da L8 Energy que no ano passado cresceu 20% em faturamento. Referência na distribuição e industrialização de sistemas fotovoltaicos, a L8 Energy trouxe ao Brasil as principais inovações na área de geração solar, como as telhas solares e o filme fino flexível, ambos com tecnologia CIGS, que possibilita um melhor aproveitamento da luminosidade, é mais resistente e gera a mesma energia que os módulos tradicionais mais modernos.

Para se manter competitiva no mercado, no ano passado a L8 Energy estruturou a Central de Assistência Técnica de inversores fotovoltaicos, para a análise e manutenção de equipamentos que já estão em uso em todo o Brasil. Com técnicos altamente qualificados, a central atende todas as marcas disponíveis no mercado e já foi certificada como Assistência Técnica Autorizada da Growatt, Fronius e Sungrow.

Além disso, visando acessar o mercado livre de energia, a L8 Energy se envolveu ativamente na construção de usinas solares, passando a atuar também nos serviços de O&M (Operação e Manutenção) das plantas. “O nosso foco é atender as demandas urgentes da sociedade e preparar as cidades para o futuro, com inovações que garantam a sustentabilidade, a comunicação e a segurança nos centros urbanos. Essa é uma tendência mundial e o Brasil ainda tem muito a crescer em relação à gestão inteligente das cidades”, explica Leandro Kuhn.

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Ele lembra que a L8 Group também tem atuado em projetos que visam democratizar o acesso à internet, como o Programa de Inclusão Digital da Empresa de Informática e Informação de Belo Horizonte (Prodabel), que instalou 4,3 mil pontos de acesso em 218 vilas e favelas da capital mineira. Outra iniciativa semelhante foi realizada no Morro da Cruz, em Porto Alegre, na qual a L8 participou de forma voluntária do programa Wi-Fi Porto Alegre Livre, viabilizado pela Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa) em parceria com o programa Territórios Inovadores, do movimento colaborativo Pacto Alegre – que reúne universidades, empresas e organizações sociais.