“Tudo começou há quase três décadas, quando o Hospital das Nações estava com uma necessidade de atendimento”, conta o bioquímico Marcos Kozlowski. Junto com a sócia, Elisete Pereira, de mesma profissão, eles criaram o Laboratório de Análises Clínicas (LANAC), em Curitiba. No primeiro ano de funcionamento, a empresa realizava 1.500 exames a cada trinta dias. Hoje, a somatória dos serviços chega a 500 mil por mês.
A cartela de clientes engordou. Seguem os mais antigos - Nações -, mas outros foram conquistados. Na lista estão também Hospital Pilar, o Vita Curitiba e Vita Batel, o Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba (INC), o Rocio e o Hospital do Trabalhador, todos atendidos pelo LANAC, que trabalha com as demandas de urgências e emergências. O laboratório conta também com 55 unidades de coleta próprias espalhadas pelo estado.
“Apesar dos anos de crise, nosso crescimento é de 15% ao ano e o faturamento é 300 mil vezes maior do que no ano de fundação”, explica Kozlowski. Sobre as dificuldades do negócio, e as perspectivas em 28 anos de “lida no mercado”, ele cita a concorrência acirrada, o relacionamento com as fontes pagadoras – “que tem ficado mais complicado”, disse o empresário -, e os entraves no reajuste de preços dos procedimentos. Mas está confiante com a guinada dos negócios, “que tem sempre uma demanda ativa”, disse.
A grande maioria dos procedimentos do LANAC são feitos em sua sede no bairro Hugo Lange. A unidade tem 1.200 metros quadrados e é a maior da empresa. Outra, muito similar ao núcleo central, fica em Paranaguá. “Em Paranaguá são recebidas as amostras colhidas no litoral do estado, o que facilita em muito a nossa logística”, explica Kozlowski. Em Paranaguá, a planta tem 300 metros quadrados.
No total, o laboratório realiza 2 mil tipos de exames clínicos. E, há ainda, a possibilidade das coletas residenciais. Nesta modalidade, são feitas 40 por dia - os números dão conta de Curitiba e Região Metropolitana (RMC).
“Apenas 1% dos exames que fazemos são terceirizados. E, quando isso ocorre, são exames que tem pouca demanda – o que não compensa o investimento para que se realizem dentro de nossas unidades - ou exigem uma técnica muito específica”, fala o bioquímico. O laboratório mineiro Pardini e o paranaense Diagnósticos do Brasil (DB) são alguns dos mencionados. O LANAC atende também, com sua estrutura própria - mais de 20 laboratórios e centros de referência, da capital e do interior do estado.
Expansão
A aposta é grande. Tanto que o LANAC expandiu, recentemente, suas unidades para os municípios de Ponta Grossa e Palmeira. A escolha das cidades foi feita pensada do ponto estratégico de suas localizações. “Temos alguns parceiros que já atuam nas regiões e um complementa o serviço do outro”, explicou Kozlowski. A MedPrev, empresa de serviços médicos, é uma das empresas citadas pelo bioquímico. A unidade de Ponta Grossa tem capacidade para atender 100 clientes por dia, reproduzindo o serviço da capital do estado.
Além das novas unidades e das tradicionais em Curitiba e RMC, o LANAC também atende em Morretes, Antonina, Portal do Sul e Guaratuba.
A expansão acarreta também o acréscimo de contratações. Em 2017 o LANAC tinha 300 funcionários. Hoje, emprega 420 funcionários.
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