Quem é fã de eventos e shows já passou por um dos mais de 600 pontos de vendas de ingressos espalhados pelo Brasil da Alô Ingressos. Mas, além dos pontos físicos, a empresa curitibana pioneira em tecnologia que facilita o acesso do consumidor ao seu evento favorito tem diversos outros canais de venda e já está com novidades a serem lançadas em 2019. Afinal, como afirma o sócio-fundador Danilo M. Carvalho, “somos uma empresa de TI focada no mercado de entretenimento”.
Foi em 2007 que a Alô Ingressos iniciou suas atividades na venda de ingressos em Curitiba e rapidamente mudou a perspectiva do mercado. Naquela época, as pessoas estavam acostumadas a irem a um ponto de venda para comprar o ingresso, que era destacado de um bloco. Normalmente grandes e com diversos hologramas para comprovar a veracidade do que estava sendo comprado, o ticket que dava acesso ao evento passou por uma radical transformação nas mãos da Alô Ingressos. “Montamos um call center para venda e ao invés de mandar o ingressos comprados por moto boy, enviávamos aos clientes, via celular, um código de barras que era apresentado na entrada do evento”, relembra Danilo. Ele conta que observar as pessoas chegarem com o celular, desconfiadas com a tecnologia, e ficarem surpresas com a facilidade foi mostrando caminhos para que a empresa nunca parasse de propor novidades. Assim, em 2008, veio o uso das máquinas de cartão para imprimir ingressos no ponto de venda. “Quando a Visa observou nosso sistema sendo usado na máquina de cartão para impressão de ingresso, propôs parceria. Desenvolvemos um novo sistema que passou a usar o sistema de pagamento com o de impressão. O cliente pagava e saia com o ingresso em mãos”, confirma Danilo. Aquele formato foi levado para grandes eventos no interior do Paraná e mostrou a Alô Ingressos oportunidades.
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“Foi assim que passamos a nos especializar em grandes eventos, que geram num dia a venda de 6 mil ingressos. Mas, não ficamos apenas com esse mercado, passamos a atender todas as necessidades dos produtores de exposições e de rodeios, por exemplo, com a tecnologia que gerencia do estacionamento a parte de alimentos e bebidas”, expõe. É assim que a Alô Ingressos é a parceira oficial da ExpoLondrina, que está em sua 59ª edição e é uma das maiores e mais completas exposições do setor agropecuário do Brasil. Como líder e referência em tecnologia de gestão de acesso no mercado nacional, a Alô Ingressos vem crescendo, anualmente, de 35% a 40%. A média mensal é de 120 eventos realizados que geram uma movimentação financeira de R$ 140 milhões ao ano. “Nosso produto é sazonal. Em um mês, como janeiro, em que há muitos eventos abertos, a venda de ingressos caia para 120 mil/mês. Mas, em época de exposição, por exemplo, chega a 1 milhão e 500 mil”, confirma Danilo.
Com parceiros comerciais em quatro estados e devendo abrir mais dois ainda em 2019, a empresa investe R$ 4 milhões em tecnologia a cada três anos. Com excelente perspectiva de crescimento, pela forma como o consumidor tem se relacionado com tecnologias o que provoca mudanças na forma de consumo, a Alô Ingressos deve inserir novas experiências de compra de ingressos ainda em 2019. “Precisamos apenas encontrar o tempo correto para colocar a solução no mercado”, avalia Danilo. “Em nossa matriz, em Curitiba, temos 35 colaboradores atuando em diversas áreas. Nos escritórios, são outros 50 profissionais. Mas geramos, anualmente, 20 mil vagas de empregos temporários para atender as demandas dos eventos”, comemora o sócio. A expectativa é, em 2020, a Alô Ingressos levar a tecnologia que desenvolve em Curitiba para Portugal e Argentina, oferecendo ao mercado desses países soluções para os produtores locais de eventos.
Sociedade
A Alô Ingressos é administrada por Danilo e o irmão Denis M. Carvalho, além de Carlos Civitati. O atual diretor de TI, Lucas Dall, deverá entrar na sociedade ainda em 2019. “Entre 2010 e 2015, tivemos como sócio e mentor Sérgio Prosdócimo. Foi por meio dessa sociedade que pudemos crescer e ampliar a presença nacional. Depois que a empresa estava desenvolvida, recompramos a parte vendida, para não permitirmos um terceiro na administração. Estamos indo muito bem”, finaliza Danilo.
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