A Ligga, empresa de telecomunicações do Paraná, anunciou sua mais nova linha de serviços: a Ligga Energy. Como solução de eficiência em energia, a companhia passa a fornecer ainda neste mês de outubro, uma oferta de Energy as a Service (EaaS, ou Energia como Serviço) para clientes B2B e B2C. A novidade será anunciada durante a FutureCom, que segue até o dia 5 de outubro, na Expo São Paulo.
“A Ligga tem como um de seus principais drivers a oferta de soluções complementares à banda larga, oferecendo cada vez mais benefícios, valor percebido e sustentabilidade aos nossos clientes. Internamente, já temos cerca de 60% do nosso consumo próprio de energia proveniente de fonte limpa e renovável e estabelecemos como meta, atingir 80% até dezembro de 2024. Ao expandir nossa oferta para os clientes, tornamos a energia limpa mais acessível e com o benefício de um desconto monetário para os usuários", explica o CEO da Ligga, Adeodato Volpi Netto.
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O serviço da Ligga oferecerá contratação simplificada, 100% digital, sem taxa de adesão ou taxa de cancelamento, possibilitando uma economia significativa na tarifa de energia, com um potencial de redução de até 20% para empresas e residências. “Neste modelo, conseguimos fornecer a energia limpa e renovável a um custo mais baixo do que as concessionárias tradicionais de energia. Além disso, não há necessidade de investimento em painéis solares ou obras de infraestrutura, tornando o consumo sustentável ainda mais ainda mais acessível e atraente para o consumidor final”, destaca o CRO da empresa, Rafael Marquez.
O funcionamento é intermediado por cooperativas de energia renovável que geram a energia limpa e a direcionam para uma concessionária local. Em seguida, a redistribuição ocorre na forma de créditos, que é o que proporciona a economia na conta de energia. “A sinergia entre o setor de telecomunicações e a energia sustentável fica evidente nessa solução inovadora, que busca viabilizar um futuro mais verde, limpo e sustentável para as próximas gerações”, conclui Netto.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a modalidade de energia por assinatura está em franco crescimento no Brasil. Em 2015 (quando a modalidade se tornou possível por aqui), eram 45 usuários; em 2017 o número subiu para 376 e superou os 1,5 mil dois anos depois. Em 2021 chegou a 5 mil, com 1.610 unidades geradoras. Até março deste ano, eram 5.635 unidades consumidoras atendidas pelo compartilhamento da geração solar – que já ocupa a segunda posição no ranking das principais fontes brasileiras, com 23,9 gigawatts em operação.
No geral, a energia renovável tem presença significativa no Brasil, alcançando um crescimento de 30% nos últimos dez anos e, atualmente, representando 43,5% de toda a matriz energética do país. Além da energia solar, o projeto anunciado pela Ligga é composto também pelas CGHs (Central Geradora Hidrelétrica, que tem potencial de gerar até 5MW de energia), PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas, que, em termos de potência já instalada, possui 5.271 kW gerados) e Biomassa (cuja usina converte calor a partir da queima de matéria orgânica e já representa 9% da matriz elétrica brasileira, com 15.320 MW instalados).
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