A Medprev aposta na digitalização para fechar 2022 com faturamento 20% maior do que em 2021 e seguir crescendo ano que vem. A empresa paranaense facilita o acesso da população sem plano de saúde a consultas e exames médicos a preços mais em conta.
Siga as últimas notícias de negócios no estado pelo Linkedin da Paraná S/A
Em fevereiro, a Medprev lançou sua plataforma digital. Pela ferramenta, prestadores oferecem serviços já com preço e os pacientes conseguem agendar diretamente consultas e exames.
Dependendo do atendimento e da região onde for feito, o valor do serviço pode ficar até 50% mais barato do que o cobrado em consultórios e clínicas. Já o percentual da operação que fica para a Medprev depende também do tipo de serviço e do local onde é feito. Em Curitiba, por exemplo, em média 25% do valor de consultas vai para a empresa, enquanto que em exames a média é de 20%.
No fim de agosto, a marca abriu a 101ª loja física, no bairro Bacacheri, em Curitiba. Porém, o plano da Medprev é a partir de agora continuar abrindo lojas físicas apenas em cidades menores, focando na plataforma digital o atendimento nos municípios mais populosos. Mesmo com a expansão do atendimento digital, a rede vai manter o atendimento por telefone e outras plataformas, como WhatsApp.
"Sem essa ferramenta, nosso crescimento teria sido em um ritmo menor nesse ano", admite o CEO da rede, Cleber Medeiros, revelando que antes mesmo de 2022 terminar a empresa já alcançou faturamento 15% maior do todo o ano passado. "O atendimento pela plataforma tem permitido à Medprev não só entrar em mais cidades, como também atingir um público maior com agendamentos em poucos cliques, barato e perto de onde a pessoa mora ou trabalha", complementa o executivo.
Grandes cidades
A plataforma já está em operação em Curitiba, Região Metropolitana e cidades do litoral de Santa Catarina. Neste momento, a empresa está implantando o sistema em Londrina, Maringá e Cascavel. Porém o grande desafio será levar o atendimento digital para São Paulo e cidades vizinhas a partir de outubro.
"São Paulo vai ser a nossa grande prova de fogo no plano de escalonar o atendimento digital", enfatiza Medeiros. "Quanto maior a cidade, maior o met do nosso serviço, ou seja, a possibilidade de linkarmos o prestador de serviço com o cliente. Como nas cidades grandes a dificuldade é maior para se locomover para agendar uma consulta ou exame, apostamos que no aplicativo nosso serviço vai performar melhor", conclui o CEO.
Busca de investimento
Para executar a expansão digital, a Medprev vai buscar investimento e já contratou uma empresa para buscar o melhor aporte no mercado. O executivo não revela valores, mas diz que o recurso será para aprimorar o serviço digital.
Esse investimento é para que a ferramenta obtenha mais performance. Para isso, a Medprev planeja aumentar as equipes de relacionamento e de comunicação.
"Queremos ter condições de atender o volume de clientes que vai aumentar nas duas pontas, dos prestadores de serviços e dos pacientes, além de divulgar que o serviço é diferenciado", argumenta Medeiros.
O CEO explica que uma equipe vai trabalhar diretamente com os médicos e clínicas, tanto digitalmente quanto com visitas presenciais, para mostrar as vantagens do sistema.
"A vantagem ao prestador de serviço é que ele consegue atender um público maior, que são as pessoas que não conseguem pagar mensalidade de plano de saúde, mas que estão dispostas a pagar pelo serviço se for um pouco mais em conta do que o cobrado normalmente no atendimento particular", justifica Medeiros.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast