Uma das ações mais valorizadas no mundo atual é engajamento. E não só por conta das redes sociais, que antes de serem digitais, aconteciam em praças e clubes. Mas engajamento também não é fenômeno de internet. Porém, com a concorrência mais expressiva pela grande oferta, engajar é fundamental. Para o negócio shopping esta também é uma realidade. No caso do ParkShopping Barigui, há 15 anos na vida dos curitibanos, o engajar passa por pesquisa, estratégia e planejamento. Afinal, antever o futuro para começar a tratá-lo no presente e, assim, manter os consumidores frequentando os corredores do empreendimento é regra de permanência no mercado.
Nos dias 20 e 21 de março a plataforma Wear.Self, focada em moda, traz para o shopping um novo conceito de ação para os consumidores. Para a gerente de marketing do PKB, Silvia Pires Omairy, o consumidor vai ao shopping para também consumir, mas ele quer mais. “Se queremos fidelizar o cliente, precisamos nos comunicar. Ele vem ao shopping para, também, consumir informação. Por isso, precisamos e podemos ir além”, explica. Esse é o objetivo do Wear.Self, levar informação ao cliente. O evento, então, traz conteúdos de moda para criar uma experiência que possa inspirar o consumidor. “O shopping tem um papel importante na transformação do comportamento. A moda vai muito além dos modelos sobre uma passarela. Moda é autoconhecimento, é self love e é, especialmente, expressão pessoal”, ressalta a gerente. No caso de um shopping, moda é geração de negócios e fidelização de clientes.
Pelos espaços do PKB passaram, em 2018, 11 milhões de clientes. Um número expressivo se avaliado os dados gerais divulgados pela Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) sobre o setor em 2018: em dezembro havia no país 563 shoppings, com um trafego mensal de 490 milhões de pessoas. O faturamento foi de R$ 178,7 bilhões. Um setor que passa por transformações, mas que não tem os dias contados, como muitos podem pensar. Segundo a gerente as pesquisas para avaliar tendências e antever o que irá afetar o negócio são constantes e propor inovação é fundamental. “O Wear. Self é resultado do nosso exercício diário de compreender o consumidor e como os clientes estão se comportando e o que querem. São muitas etapas até compor uma ação como essa, que converge com os objetivos do negócio. Nosso propósito é democratizar a moda, tornar o ambiente do shopping mais acessível e mostrar às pessoas quantas coisas incríveis acontecem no PKB.”
Consumidor
O Wear.Self tem foco nos millenials. Um consumidor acostumado com a tecnologia, pois ele é nativo. “Precisamos conversar na língua dos clientes, principalmente dos jovens. Para eles o consumo vem com conexão e a moda é uma forma de expressão”, explica a gerente. Segundo ela, em viagem de pesquisa a países do Oriente, em 2018, perceberam que os shoppings são extensões das ruas e as pessoas circulam por eles como ligações entre os diversos espaços da cidade. “A rua traz o inesperado, você não sabe o que vai acontecer na rua. Nas cidades como Seul e Xangai assim também é o shopping, tudo é inesperado.” Esse é o espírito que passa a ser trazido no Wear.Self, “porque a moda não é só a de passarela.” A plataforma, porque outros eventos deverão ser realizados ao longo do ano sob a mesma chancela, trará dois formatos, layer 1 e layer 2, em que acontecerão desfiles comentados, conversas com o público e discussões sobre moda com propósito. “Queremos que nosso cliente tenha conteúdos relevantes e com isso, sim, fidelizá-lo”, conclui a gerente.
Serviço:
Wear.Self – Praça central do ParkShoppingBarigüi
20/03 – Layer1 – Fashion For You
Desfile comentado por Arlindo Grund, às 19h30
Painel Moda com propósito por André Carvalhal, às 20h
Desfile show by Gustavo Silvestre, às 21h
21/03 – Layer2 – Painéis de conteúdo
Guilherme Tanaka, às 18h30 – Expressão e autoconhecimento
Ly Takai, às 19h30 – Tendências e novos comportamentos de consumo na moda
Henrique Schemeil, às 20h30 – Pimp my Insta
Ana Soares, às 21h30 – Armário cápsula