Ouça este conteúdo
A Ouro Verde investiu R$ 394,3 milhões no segundo trimestre deste ano - a maior parte, R$ 385,2 milhões só na frota. O aporte na empresa especialista em gestão e terceirização de frotas leves e pesadas gerou crescimento de 51,7% nos seis primeiros meses de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. Comparado ao mesmo período do ano passado, a receita operacional líquida da empresa nos primeiros seis meses saltou de R$ 402,2 milhões em 2021 para R$ 610,2 milhões nesse ano.
A Ouro Verde teve como destaque no segundo trimestre a receita líquida de locação e serviços, que atingiu R$ 228,9 milhões. O valor corresponde a um crescimento de 43,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Locação e serviços representa 64,8% da receita da companhia.
“O mercado brasileiro de locação de veículos, máquinas e equipamentos pesados tem crescido significativamente. Para sustentar o ritmo, recebemos investimentos de nossa controladora. Também fizemos captações financeiras no primeiro semestre desse ano, o que aumentou o resultado financeiro líquido e possibilitou a expansão da frota”, explica Cláudio Zattar, CEO da Ouro Verde.
Só o EBITDA no segundo trimestre alcançou R$ 194,5 milhões, evolução de 62,7%, na comparação aos três primeiros meses de 2021. A margem EBITDA chegou aos 85%, ou seja, 9,9% comparado ao mesmo período do ano passado.
Fundada em Ponta Grossa há 49 anos e com sede na Cidade Industrial de Curitiba (CIC) desde 1985, a Ouro Verde é controlada desde 2019 pela gestora canadense Brookfield.
Segmentos Ouro Verde
Com 28.205 veículos leves e 10.412 modelos pesados e maquinários na frota, a receita da companhia cresceu nas diferentes frentes de atuação.
A locação de veículos leves, por exemplo, apresentou receita líquida de R$ 171,2 milhões no segundo trimestre. Um aumento de 88,1%, quando comparado ao mesmo período no ano anterior. O bom desempenho refletiu no lucro bruto, que cresceu 123,9%.
No segmento de máquinas e equipamentos pesados, a receita líquida foi de R$ 182,2 milhões, crescimento de 40,9%. O resultado veio do aumento da receita de serviços de locação, e da receita de venda de ativos.
“A valorização dos veículos usados, a expansão da frota e a melhor gestão dos custos envolvidos na operação da companhia também contribuíram para estes resultados”, pontua o CEO.