Buscando ampliar a participação de energia eólica e solar em seu portfólio, a Copel está avaliando comprar empresas de energia renovável. O objetivo seria fazer com que a participação dessas fontes cresça dos atuais 13% para 25%. A informação foi dada pela coluna Broadcast, do Estadão, que apontou a Rio Energy como uma das aquisições em estudo.
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Criada em 2012, a Rio Energy conta com um portfólio de 1,1 GW em projetos de energia eólica e solar em operação no Nordeste e outros 1,5 GW em desenvolvimento. Conforme a coluna, a transação poderia valer em torno de R$ 5 bilhões.
Outra empresa de geração renovável em que a Copel teria interesse, de acordo com a Broadcast, é a Ibitu Energia (antiga Queiroz Galvão Energia). A empresa tem 877 MW de capacidade instalada para geração de energia renovável (parques eólicos, usinas hidrelétricas e parques solares).
Questionada pela Comissão de Valores Mobiliários, a Copel disse em comunicado ao mercado que “avalia, permanentemente, ativos e oportunidades disponíveis no mercado que possam ampliar seu portfólio, base de clientes e que possam gerar sinergias para seus negócios”. Contudo, afirmou que não há qualquer decisão de investimento sob análise no momento.
Perguntada pela Gazeta do Povo se estuda outras formas de ampliar a participação das fontes eólica e solar em seu portfólio, a empresa informou que não se manifestaria para além do comunicado ao mercado.
Companhia vai construir 19 novas subestações
Enquanto os planos para ampliação da produção de energia eólica e solar não se confirmam, a companhia anunciou que vai iniciar a construção de 19 novas subestações em todo o Paraná. O investimento será de R$ 437 milhões, que integram os R$ 2,067 bilhões que a Copel pretende investir em 2022.
De acordo com a companhia, 13 subestações devem ser entregues ainda neste ano (em Maringá - 2, Ibema, Serranopólis, Pato Branco, Ponta Grossa, Jaciaba, Sapopema, Castro, Joaquim Távora, Salto do Itararé, Lapa e Mandirituba). Em Cianorte, São Miguel do Iguaçu e Capanema, as obras devem ser finalizadas em 2023 e Bandeira, Leônidas Marques e Francisco Beltrõ, em 2024.
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