O Paraná é o estado do sul do país que mais tem procurado financiamentos e crédito para instalação de pequenas unidades geradores de energia solar. A avaliação é do Banco da Família, uma instituição de micro finanças sediada em Santa Catarina avaliada como a maior do Brasil e a terceira maior do mundo no setor.
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Segundo a presidente da instituição, Isabel Baggio, os valores financiados aos paranaenses nos primeiros sete meses de 2022 já representam o dobro dos negócios fechados em todo o ano de 2021. Em entrevista à Gazeta do Povo, ela avaliou que a opção pela energia elétrica solar está deixando de ser um sonho distante para uma parcela significativa da população de baixa renda.
“Antigamente, só se falava em grandes projetos, altos investimentos para grandes imóveis. Hoje, pelo preço que se tem na tecnologia e pelo custo atual da energia elétrica para os consumidores, esse movimento vem sendo ampliado. Uma pessoa que tem uma casa em que gaste R$ 300, ou um comércio pequeno que já consuma mais que o valor mínimo, já terá vantagens no investimento em energia solar”, explicou.
O Banco da Família tem agências físicas instaladas nas cidades de Francisco Beltrão, Pato Branco, Palmas, Guarapuava, Bituruna, General Carneiro, Irati, Ponta Grossa, São Mateus do Sul e União da Vitória. “A partir desses locais, nós podemos atender a todas as demandas das cidades do entorno. Temos um projeto de ampliação para mais cidades e regiões, isso em um futuro próximo”, revelou Isabella
Segundo Isabella, os financiamentos ofertados pelo Banco da Família para o setor de geração solar de energia elétrica giram em torno de créditos de R$25 mil. Os prazos para quitação são definidos de acordo com a capacidade de pagamento das famílias, que ficam em, no máximo, 72 meses.
“Esse valor é suficiente para atender uma casa que tenha um consumo entre R$ 300 e R$ 400. Após a instalação, o valor da conta baixa para algo em torno de R$ 150, e com a diferença o morador já consegue ir pagando as parcelas do financiamento”, comentou.
É o que aconteceu com Sandra Telles Müller, de Francisco Beltrão. Depois de ter feito a instalação da planta geradora de energia elétrica solar na pequena empresa que toca com o marido, o valor da conta de energia ficou ainda mais baixo. “Nós gastávamos R$ 500,00 por mês e agora, com os equipamentos em pleno uso, a fatura caiu para R$ 100,00”, revelou.
A presidente do Banco da Família reforça a vantagem do modelo, utilizado por cada vez mais paranaenses. “Só no Paraná foram R$ 47 mil em créditos em 2020, R$ 420 mil em 2021 e já completamos quase um milhão de reais entre janeiro e julho deste ano. É um índice de crescimento muito rápido. São números importantes, principalmente pelo impacto positivo que isso tem trazido no bolso dessas pessoas. A principal vantagem é que com a economia na conta de luz é possível pagar a parcela e ainda sobra um pouco de dinheiro. Ao final do financiamento, vai ficar só o valor da conta mais reduzido por 20, 25 anos, que é o tempo médio de garantia atual dos sistemas de energia solar. O financiamento se paga em 5, 6 anos, e então são quase duas décadas de economia pela frente”, avaliou.
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