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Paraná pode seguir trilha da vizinha SC na exportação de suínos, diz Alegra

Sede da Alegra Foods, em Castro, nos Campos Gerais
Sede da Alegra Foods, em Castro, nos Campos Gerais (Foto: Divulgação)

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Grande produtor de carne suína, o Paraná pode seguir, em um ou dois anos, a trilha de Santa Catarina e entrar em mercados “premium” que hoje não tem acesso, como a Europa. Essa é a avaliação de Matthias Rainer Tigges, superintendente da Alegra, marca de alimentos pertencente a três grandes cooperativas dos Campos Gerais (Castrolanda, Frísia e Capal).

O otimismo está calcado em uma conjuntura positiva para o estado, que deverá ganhar em breve reconhecimento internacional como estado livre de vacinação contra febre aftosa – um indicativo de boas práticas sanitárias que é valorizado por países melhores pagadores. Essa política alinhada a condições geográficas impulsionam o potencial do estado.

“Nossa grande cartada é a questão geográfica. O Paraná é muito forte em grão, como milho. Hoje, em 70% da transformação do quilograma do suíno, você precisa do milho [o grão é usado na ração animal]. Nossa vantagem é ter milho, soja... ter esses insumos perto. Santa Catarina não é tão forte nessa produção. O clima também é muito bom. Nossa desvantagem é que a gente ainda está com essa marca de não sermos livres da aftosa”, diz.

Há cinco anos em operação, a Alegra produz hoje 9 mil toneladas/mês de carne suína e espera fechar o ano com faturamento na casa dos R$ 800 milhões.

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