Sede da Lar Cooperativa Agroindustrial| Foto: Divulgação
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Anunciado na quarta-feira (10), o investimento de R$ 2,4 bilhões (até 2024) da cooperativa Lar é o maior aporte privado no Paraná desde 2019, quando a Klabin divulgou a injeção de R$ 9 bilhões para ampliar a estrutura fabril de papel e embalagens em Ortigueira.

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Assim como o que ocorreu no caso da empresa dos Campos Gerais, o dinheiro injetado pela produtora de proteína de aves, suínos e grãos deve gerar grande volume de empregos e movimentar a economia nas cidades da região Oeste do estado. Enquanto o projeto Puma II, da Klabin, pode gerar até a sua conclusão 11 mil vagas de trabalho, o aporte da Lar Cooperativa Agroindustrial deve dobrar o seu número de funcionários diretos -- hoje são 20.500.

Mas, além dos dois investimentos bilionários, o Paraná recebeu outros bons aportes nos últimos anos.

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Em janeiro deste ano, a Ambev anunciou que investirá R$ 370 milhões na ampliação de sua cervejaria em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e R$ 15 milhões na fábrica de refrigerantes de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com a empresa, o aporte ampliará a produção de cervejas puro malte para abastecer os mercados do Sul e Sudeste.

No fim de 2020, em dezembro, a Nissin Foods do Brasil anunciou a construção de uma nova fábrica em Ponta Grossa, região dos Campos Gerais -- um aporte que vinha sendo negociado com o governo do estado há vários meses. A terceira unidade da multinacional japonesa, maior produtora de macarrão instantâneo do mundo, no país custará R$ 350 milhões.

De acordo com a Nissin, a nova fábrica vai gerar 350 empregos diretos, com uma previsão de faturamento bruto de R$ 300 milhões ao ano.

Em outubro passado, a Prati-Donaduzzi, uma das maiores indústrias do estado, iniciou as obras de sua nova fábrica, em Toledo, região Oeste. Incluída em um pacote de investimento de R$ 650 milhões, essa unidade deverá aumentar a produção da farmacêutica em 41%, chegando a 17 bilhões de doses/ano.

Em setembro, outra cooperativa, A C.Vale, anunciou investimento de R$ 552 milhões em uma nova unidade em seu complexo de Palotina, também no Oeste do Paraná. A planta de processamento de soja irá gerar 70 empregos diretos e até o dobro de vagas indiretas. A construção está prevista para começar neste ano e a conclusão deve ser em 2023.

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Em março do ano passado, a cervejaria holandesa Heineken anunciou aporte de R$ 865 milhões em sua fábrica de Ponta Grossa -- uma das três em solo brasileiro. O dinheiro tem como objetivo ampliar em 75% a capacidade produtiva na unidade nos Campos Gerais. Nesta planta, a fabricante produz principalmente as marcas Heineken e Amstel e começou a fabricar a versão sem álcool da cerveja Heineken. O Brasil é o maior mercado mundial da cervejaria holandesa.