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Paraná S.A

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Economia, empresas e negócios do Paraná por Marcos Xavier Vicente. Sugestões no e-mail prsa@gazetadopovo.com.br

Contas a pagar

Paranaense é o brasileiro mais endividado, aponta levantamento nacional

(Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina/Arquivo)

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O Paraná segue sendo o estado com o maior número de endividados do Brasil. Após obter o pior resultado em 11 anos no mês de agosto, com 95,8% da população endividada, setembro fechou com 95% dos paranaenses com dívidas. O levantamento é da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR) para o estudo nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

A maior parte das dívidas dos paranaenses é com cartão de crédito, representando 84,5%. Em seguida vem o financiamento de veículo com 8,3% e financiamento imobiliário com 6,3%.

Como comparação, o segundo estado com mais endividamento em setembro foi o Rio Grande do Sul, com 94,1% da população. O Rio de Janeiro ocupa a terceira colocação, com 90,3%.

Se por um lado os paranaenses são os mais endividados, não são os mais inadimplentes. O estado está na 16% colocação entre a população que não consegue honrar os compromissos financeiros, com 26% dos endividados com contas atrasadas. O estado líder de inadimplência é Minas Gerais, com 43,7%.

O endividamento caiu no Paraná principalmente nas famílias de renda de até dez salários mínimos. Nessa faixa, a população endividada caiu de 96,4% em agosto para 95,6% em setembro. As condições de pagamento também melhoraram nessa faixa: em agosto, 28,6% tinham contas em atraso, enquanto que em setembro caiu para 27,9%. A parcela desse público que não terão condições de quitar as dívidas ficou praticamente estável, com 9,3% ante 9,4% em agosto.

Entre as famílias com renda de dez salários mínimos o endividamento também caiu , passando de 92,7% em agosto para 92,2% no mês passado. Porém, houve elevação no percentual com contas atrasadas nessa faixa de renda: subiu de 16,4% para 17,4%. Também subiu neste público o número de famílias que não terão condições de pagar as dívidas, indo de 3% para 4,2% na variação mensal.

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