A empresa paranaense F10 Software, especializada em gestão e performance operacional para escolas, projeta crescer cerca de 40% nos próximos meses em número de clientes e em faturamento.
Uma das razões para o crescimento é que parte do mercado educacional ainda não se adequou ao meio digital, mas deve investir na mudança em breve, e a procura por soluções abre caminho para os investimentos em tecnologia. A F10 é apenas um exemplo das inúmeras empresas do setor que devem fazer parte da dinâmica de investimentos em inteligência artificial em 2023.
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Um estudo da consultoria IDC prevê que o crescimento será de 33%. O mesmo levantamento aponta que as soluções de automação, com o uso da inteligência artificial, vão superar US$ 214 milhões no Brasil, um crescimento de 17% sobre 2022.
Uma das áreas em ascensão é a criação de ferramentas que englobam sistemas de gestão e de comunicação, tecnologia para atividades em sala de aula e sistema de análise de dados no ensino.
"Estamos falando de novas gerações que se comunicam no modo digital mesmo que estejam no ensino presencial. São pessoas que precisam de ferramentas online para que se sintam parte da escola quando não estão nela. É uma questão de pertencimento”, diz o diretor comercial da F10 Software, Rodrigo Fonseca.
Outro motivo para a previsão de crescimento está baseado no resultado do Censo do Ensino Superior 2021, divulgado em novembro de 2022. O levantamento mostra uma expansão da modalidade EaD (ensino à distância) no Brasil. Em 2021, foram mais de 3,7 milhões de matriculados em cursos à distância. O número representa 41,4% do total.
Isso mostra de forma concreta para qual direção caminha a educação superior: o modo online. O cenário abre caminho para as edtechs, que atuarão como fornecedoras de soluções para a transferência de conteúdo e para a gestão de novos serviços. “Do pagamento da mensalidade ao conteúdo da aula”, afirma Fonseca.
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