O Paraná consolidou a liderança frente ao Rio Grande do Sul nos principais indicadores das 500 Maiores do Sul do Brasil, um ranking feito pelo Grupo Amanhã em parceria com a PwC. Os dois estados possuem 183 empresas no ranking, mas o desempenho paranaense é melhor: a receita líquida das companhias paranaenses foi 11,8% do que as gaúchas em 2019; o patrimônio líquido, 2,7% maior; e o lucro líquido, 18,6% maior.
Isto faz com que o valor ponderado de grandeza (VPG) – um critério que resulta da soma de patrimônio (peso de 50%), receita líquida (40%) e resultado líquido (10%) – das empresas paranaenses seja 8,1% maior do que as gaúchas.
“Os resultados desta edição denotam, mesmo com os desafios enfrentados, a pujança da economia da região, que mostrou crescimento em comparação com a última edição do ranking, relativa ao exercício de 2018", afirma Rafael Biedermann, sócio da PwC Brasil.
Três empresas sediadas ou com grandes unidades no estado estão presentes no Top 10 do Sul do Brasil: a Copel, a Coamo e a Klabin. No pódio das empresas com maiores patrimônios da região está a Copel (2°); entre os maiores faturamentos, a elétrica volta a aparecer, desta vez em terceiro lugar e entre os maiores lucros, a Itaipu Binacional ocupa a liderança.
Um dos pontos-forte no Paraná foi o cooperativismo de produção. O segmento é o terceiro em VPG no Sul do Brasil, representando 11% do total. Quase três quartos estão concentrados no Paraná, com destaque para Campo Mourão e Medianeira.
Os números de 2020 devem ser afetados pela pandemia do coronavírus, mas a percepção de Carlos Peres, sócio da PwC Brasil e líder da região Sul, é de que o fôlego e a disposição de 2019 ainda existem, estão latentes e podem ser retomados. “O aprimoramento das práticas ligadas à governança, sustentabilidade e diversidade deverão guiar as empresas que quiserem se manter no topo do ranking para os próximos anos”, diz ele.
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